NOVIDADES ANTIGAS DE TORRES (Parte II)

Dando continuidade ao texto da semana passada, repasso aqui alguns dos temas recorrentes em minhas crônicas sobre Torres: de alagamentos até turismo e assombrações

29 de outubro de 2021

Alagamentos

 

Um dos temas regularmente retomados é o alagamento de determinadas ruas da cidade. Vem ano, vai ano, vem prefeito, vai prefeito e os famosos alagamentos continuam, principalmente na Avenida Barão do Rio Branco e na rua José Osório Cabral. Já ouvi diversos “experts” no assunto enfatizando outras tantas soluções para o problema, mas nada de concreto foi feito até agora. É só chover um pouco mais forte do que o normal e o alagamento toma conta da avenida principal da cidade. Acho que é uma sina ou destino desta região que antigamente era conhecida como “alagado”, são as águas querendo tomar conta do que era seu no passado.

 

Planejamento

 

Outro tema que repito exaustivamente é o Planejamento (ou a falta dele), ao longo das gestões municipais. Um dos exemplos disso é o planejamento da temporada. Todo ano é sempre a mesma coisa: o planejamento e a temporada se iniciam quase ao mesmo tempo. Não há planejamento a longo prazo, tudo é feito para “ontem”. Quando será que teremos um planejamento a longo prazo projetando a cidade para o futuro ou pelo menos para os próximos 5 ou 10 anos?

 

Turismo

O tema turismo certamente é o mais presente em minhas colunas. Por um tempo parei de escrever sobre turismo porque achei que já estava sendo chato e repetitivo. Às vezes volto, por insistência, ao tema. Dou alguns palpites, mas acho que a falta de qualificação técnica ainda é o grande entrave no turismo da cidade. A gestão do turismo, por aqui, ainda é muito amadora e extremamente política. Não sei se isso muda tão cedo.

 

Cultura

Não é novidade nenhuma o desinteresse (ou o desleixo) dos governos federal, estadual e municipal frente à cultura. E parece que a preterição da cultura segue a mesma linha de raciocínio: sempre haverá prioridades à cultura. Poderia citar diversos exemplos para ilustrar o escasso interesse dos governos a respeito da cultura no Brasil ou no estado, mas vou apenas lembrar dos casarios açorianos da Júlio de Castilhos, dos cinemas antigos da cidade, dos CTG´s, das bandas, dos grupos de teatro, dos grupos de danças, dos escritores, dos poetas e de tantos outros agentes culturais da nossa cidade que sumiram ou silenciaram com o tempo. Falta de apoio, falta de incentivo, falta de público, falta de “cultura”, falta de memória ou tudo isso junto. Não sei, perdemos. Várias referências sumiram com o tempo, outras surgiram, é verdade, mas com pouco incentivo cada um procura salvar o seu “mercado cultural” do jeito que dá. Será que nossos governantes nos dão pouco acesso à cultura por desconhecer a sua importância, por preterição ou por simplesmente ignorar sua existência? E a população (comunidades) não têm acesso à cultura porque não sente falta do que não sabe que existe?

 

Assombrações

 

Além das assombrações de “carne e osso”, citadas acima, esta coluna também contou sobre lendas e assombrações envolvendo a cidade de Torres e arredores. Algumas já bem famosas como a Lenda da Lagoa do Violão, da índia Ocarapoti e do náufrago Puiara, e outras menos conhecidas como a do Tesouro dos Piratas na torre do meio, da Fada da Guarita, dos Homúnculos ou da Sereia da furna do diamante. Existem outras histórias, que não são lendas, mas fazem parte do imaginário popular e são (ou serão) repassadas de geração em geração. Um exemplo disso é a história do famoso homem seco, ou sequilho, contada pelo João Barcelos e seu irmão Bento, ambos já falecidos. E, entre tantas já contadas, deixei a minha contribuição com a história do fantasma da casa de cultura, o famoso “Seu Alfredinho”. Que, na verdade (aí a minha contribuição), não era o seu Alfredinho e sim outra pessoa, se é que dá para dizer isso, talvez o fantasma de outra pessoa.

 

Enfim, são muitas colunas e muitas histórias. Se ficou curioso ou não leu alguma destas na íntegra, é só acessar o meu site www.ronidalpiaz.com.br ou facebook @diarioabordo.

 

 




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