Não sei quantas vezes escrevi sobre a valorização do nosso escasso patrimônio cultural edificado. Nem sei quantas vezes já mencionei, aqui nesta coluna, a Casa N°1, nossa maior relíquia edificada. Foram diversas colunas chamando a atenção das autoridades sobre a importância do tombamento dessa casa. Mas nada foi adiante, nada foi feito.
No mês passado, os moradores (que não eram os proprietários) simplesmente abandonaram a casa e a deixaram aberta para a entrada de vândalos e desocupados. A depredação era questão de tempo.
Ainda assim, a Prefeitura dizia que estava à procura dos donos, os proprietários cujo nome estava na matrícula do imóvel registrado. Acredito ser esta uma tarefa que deva demandar muito tempo de pesquisa, pois se passavam dias e nada havia sido feito em defesa do imóvel que sabidamente é um bem de valor histórico para a cidade.
Na última reunião do Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da cidade, o COMPHAC, foi levantada novamente a questão e a resposta dos representantes da prefeitura foi exatamente a mesma: Ainda não localizaram os proprietários do imóvel.
Algumas pessoas se mobilizaram nesta defesa e finalmente algo foi feito.
Reproduzo a seguir o texto escrito por Diderô Lopes sobre essas providências.