OPINIÃO – NÃO AOS FIOS AÉREOS em Torres

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

13 de fevereiro de 2024
Por Fausto Júnior

Quando foi feito o Calçadão da Praia Grande, em Torres, um dos orgulhos do então prefeito Cléo Biasi foi o de o projeto não apresentar fiação aérea na avenida, mesmo tendo iluminação forte em todo o trajeto da nova calçada. Mas infelizmente, interesse  individuais e  a falta de legislações regrando está espécie de “postura” permitiu que exceções fossem feitas. Uma pena….

A cidade de Gramado já conseguiu deixar sua avenida principal sem fios visíveis. A Avenida Beira Mar em Torres parece ser a principal da cidade, no ponto de vista turístico. Sugiro, portanto, que se faça uma lei  proibindo fios aéreo em toda a orla de beira de praia da cidade. Um mutirão envolvendo prefeitura, CEE Equatorial e moradores trataria de retirar os postes e os consequentes fios atuais para completar o projeto, pois estes ainda enfeiam a importante avenida. Olho no lance e nos planos de governo. 

 NÃO AOS FIOS AÉREOS em Torres II

Em minha opinião, a retirada de fiação aérea deveria ser uma espécie de obsessão da administração urbana de Torres. As conhecidas Compensações Ambientais e de impacto de vizinhança, cobradas já por lei de empreendedores imobiliários, poderiam ser trocadas para uso em construção de estrutura subterrânea da fiação das vias onde estes construírem seus empreendimentos. O processo de asfaltamento de novas ruas deveria também constar formalmente os custos e o tempo de trabalho para enterrar a fiação existente e ligar as casas e imóveis que ainda não estão  no sistema de captação de esgoto. Os próprios projetos na busca de parceria federal poderiam conter este escopo de trabalho, uma atitude ambientalmente saudável, o que é bom e é moda…

JABUTI EM PALANQUE?

 

 

Outra discrepância que se observa na mesma Avenida Beira Mar em Torres  se trata de  um enorme gerador, colocado numa calçada,  já pequena,  da mesma  avenida… provavelmente para atender possíveis necessidades técnicas de um restaurante. O equipamento, por mais que seja tecnicamente necessário, deixa a Beira Mar com cara de área de serviço, de rua de fundos…  O equipamento deveria ser colocado em outro local. Ou não?

TEMA DE PALANQUE?

Alguns vereadores de Torres, na primeira sessão da Câmara Municipal em 2024, já começaram a colocar a questão do reajuste salarial como tema a ser debatido, já que existe prazo para esta decisão e formalização em ano eleitoral (como o atual).Oposicionistas, principalmente os que pretendem passo maior do que a reeleição, aproveitam e  largam foguetes pro ar, sugerindo que a prefeitura realize o que outras administrações fizeram em relação ao índice, quando buscam votos do funcionalismo.

Já vereadores da base aliada, defendem a postura da atual prefeitura de Torres, citando provas cabais do sucesso da fórmula utilizada pelo governo Carlos e citando também erros passados, como no governo do PT, que entregou a prefeitura com déficit em várias áreas.

Na verdade, o que tem que se levar em conta ao meu ver é a falta de fôlego para investimentos dos governos em geral. Diminuir a maior conta das despesas (a de pessoal) trata-se da única forma de se conseguir isto. Diminuir a QUANTIDADE de servidores para poder repassar os justos reajustes sem prejudicar a QUALIDADE do trabalho é o desafio. Isto é que tem de ser transformado em meta, meta esta sim digna de palanque…

PÚBLICO DE GRENAL

Minhas observações no ambiente político de Torres projetam que várias novas empreitadas irão ocorrer na cidade. Muitos…, mas muitos mesmos!! ex-vereadores irão tentar recuperar seus mandatos. Isto, somado aos que vão tentar a reeleição e somado aos vários que já sinalizam com candidatura, sugere a formação de um certamente interessante cenário para a disputa pelas 13 cadeiras da vereança de Torres.

Quanto a cadeira de prefeito, me parece que quatro nomes já estão se definindo: Nasser pelo PP, Delci pelo MDB, Moisés pelo PT e Gisa pelo PL. Isto sugere que o páreo seja brigado também para a cadeira maior da administração municipal que será disputada, no voto, em outubro. Talvez uma votação de 25% dos válidos possa fazer uma candidatura a se eleger… Mas muitas águas vão correr por debaixo da ponte… Olho no lance!

 




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