OPINIÃO – VÉSTA quer ser PONTO DE ATRAÇÃO em Torres

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

14 de outubro de 2020

No sábado passado, dia 3/10, a diretoria da Construtora e Incorporadora  VCA Maggi realizou junto à imprensa da região uma visita guiada às obras no Vésta, empreendimento da empresa que ocupa uma quadra inteira no centro de Torres – e que já está em início da fase de acabamento.

Na Mitologia, Vésta é uma deusa romana que personifica o fogo sagrado, a pira doméstica e a cidade  (Wikipédia). Conforme o diretor da VCA Eraclides Maggi, o prédio Vésta quer justamente fazer este papel: ser um atrativo para torrenses e visitantes de Torres se encontrarem e viverem momentos juntos ao redor do empreendimento, como quando se fica ao redor de uma fogueira.

Com três espécies de utilização – Lojas, Salas Comerciais e Apartamentos – o prédio não economizou nos detalhes para que seja considerado especial. Por exemplo: uma manta adicional entre as lajes que separam os andares elimina barulhos oriundos de pavimentos superiores. Uma manta externa de acabamento também é colocada em parte das torres, independentemente de acabamentos já feitos nas aberturas, o que elimina quase totalmente os ruídos, além de manter a elegância do prédio, ao isolar o uso da vista externa. As lojas possuem pé direito alto, tanto no andar térreo quanto nas sobrelojas, o que permite a colocação de escadas rolantes, por exemplo, dentre outras atividades comerciais sem deixar o ambiente abafado.

A área de conjuntos comerciais já está praticamente toda vendida.  Já na área residencial, também são poucos os apartamentos livres para serem, ainda, comercializados.  E uma unidade das Lojas Renner – uma das gigantes do mercado da moda no Brasil –  já está com boa parte do térreo voltado para o sudeste reservado, onde irá instalar sua operação no Vésta – que (tendo a Renner como chamariz) promete entregar um Shopping Center à céu aberto para Torres.

A visita guiada no Vésta mostrou para a imprensa a área reservada para que os apartamentos tenham opções condominiais de academia de ginástica, espaço para trabalho com wi-fi privado, Espaço Kids, Cinema, Espaço Gourmet, Salão de Festas, dentre outros. Tudo pagando taxas condominiais relativamente pequenas (porque os valores são divididos entre muitos condôminos).

A Mesma visita mostrou as áreas de reuniões e a área de festas da torre de conjuntos comerciais – espaços nos quais se pode ampliar o atendimento diferenciado aos clientes, ou podem ser realizadas grandes reuniões pelo tamanho da Sala coletiva para isto.

Para Eraclides Maggi, a intenção da VCA é de dividir a vida de Torres em antes da abertura do Vésta e após a abertura do Vésta. Aguardamos com orgulho torrense.

 

RESTAURANTE na Guarita onde seria o MUSEU DO MAR

Praia da Guarita, em Torres

 

O vereador Pardal publicou em seu Facebook um filme onde reclama sobre a implantação de um restaurante no Parque da Guarita, no espaço reconstruído ainda no governo em que ele (Pardal) era vice-prefeito. É que quando foi reconstruído o prédio –  após ser assolado pelo Furacão Catarina ( ocorrido em 2004) e depois por um incêndio (que pareceu ser criminoso), a área foi pensada para ser um Museu para exposição de acervos sobre a rica vida marinha da região, que seria chamado de Museu do Mar. Só que o governo Nílvia (2013/2016) – gestão que pensou neste projeto –  não levou a ideia adiante e sequer pensou em outra ideia. E agora o governo Carlos Souza (2017/2020) parece ter abandonado a ideia de Museu do Mar e ter licitado o espaço para ser operado por um restaurante.

Não sei das questões jurídicas. Não fiquei sabendo que qualquer obra feita para que obrigatoriamente o espaço fosse abrigar um museu… Mas  tenho a minha opinião.

O  espaço está a oito anos ocioso, e o Parque da Guarita tendo dificuldade (como sempre) em alocar recursos para manter os espaços e manter a segurança, ou para investir recursos públicos para novos atratores. Por tudo isto, acho que alugar o espaço para um restaurante se trata de uma forma de dividir o manejo e a conservação do Parque. O restaurante, além de levar turistas para a praia (e trazer pessoas para Torres) pode ajudar a manter a segurança do lugar (guardas/seguranças do restaurante), manter o ajardinamento de parte do parque, manter e melhorar o estacionamento, dentre outros. E o aluguel a ser cobrado dos empreendedores pode gerar recursos para que a prefeitura invista em mais atratores no parque da Guarita, nosso cartão postal.

O Museu do Mar em princípio teria de ser um atrativo público (ou gerido pelo terceiro setor), já que dificilmente alguém iria alugar um espaço para colocar um museu para funcionar com força somente no veraneio. E isto requer recursos para investimento e, após, recursos para o custeio.

Para a realidade das finanças públicas das cidades, a terceirização neste caso é mais eficaz. Manejo, além de desenvolver os espaços justamente pelo uso comercial, acaba preservando o meio ambiente, desde que isto esteja claro no contrato de concessão.

O vereador Pardal pensa diferente, como muitos também devem achar. Preferem que no parque tenha um espaço menos comercial e mais lúdico, o que tem que ser respeitado. Mas parece que a opção é de governo, e o atual (de Carlos Souza) optou por terceirizar o espaço para a gastronomia. Olho no lance.

 

CURTAS DA CÂMARA

 

  • O Prefeito Carlos Souza tem sido alvo de críticas dos vereadores da oposição durante as sessões da Câmara. É de se esperar em momentos de eleição Municipal. Mas seria de se esperar também que os vereadores da base aliada defendessem o governo, o que só é feito pelo vereador Fábio da Rosa, com algumas poucas inserções do vereador Ernando Elias.
  • O Vereador Tubarão usou seu espaço na Câmara para lamentar que pessoas colocassem em rede social da web uma montagem colocando ele como candidato e uma pessoa com visíveis deficiências mentais ao seu lado. Brincadeiras de mau gosto ou sátiras urbanas? Acho que as duas coisas.
  • O vereador Fábio da Rosa em seu espaço de tribuna lamentou também pelo fato de a mesma brincadeira de mau gosto ter sido feita com o atual prefeito Carlos Souza, quando foi colocado um conhecido morador de rua como dupla na chapa eleitoral. Brincadeiras de mau gosto ou sátiras urbanas? Acho que as duas coisas.
  • O vereador Dê Goulart por sua vez lamentou estar vendo famílias passando fome em alguns casos em alguns bairros de Torres. Ele lembrou um ex-vereador de Torres já falecido, Alcindo Rodrigues, que dizia que “a política tinha de ser sempre voltada para os pobres.
  • A vereadora Gisa, por sua vez lamentou o que para ela se trata do desmanche do sistema de Cultura em Torres. Ela citou várias situações que ocorrem na cidade para exemplificar sua opinião. Uma delas é o prédio antigo da prefeitura, que poderia estar servindo como sede de um museu, mas que está abandonado faz tempo, desde que a prefeitura comprou o prédio novo, o antigo edifício do ex-hotel Beira Mar, no governo Nílvia, em 2013.
  • O vereador e presidente da Câmara Fábio da Rosa respondeu em seu espaço de tribuna às criticas da oposição sobre prioridades exageradas na estrutura de turismo e veranismo ao invés de investimentos sociais em Torres. Para o vereador, o Turismo também gera resultados sociais porque oferece mais emprego, renda e oportunidades de empreender para os mais pobres.

 

 

*Editado por Guile Rocha

 

 

 

 

 

 




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