PELA INCLUSÃO DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NOS PLANOS DE GOVERNO

Por exemplo: Colocar a temática de Turismo, suas vantagens para a economia e para o crescimento social da cidade, mais diretamente nos currículos das escolas públicas. Colocar

13 de agosto de 2024
Fausto Junior

INFORMAÇÃO – O governo do Estado do RS em 2023 publicou o resultado do Índice Municipal da Educação do RS (Imers). Em um índice medido de 0 a 100, o melhor resultado na média dos 497 municípios foi atingido na etapa de Alfabetização (58,51), seguido dos anos iniciais (50,48) e dos anos finais do Ensino Fundamental (44,99). A média dos municípios no índice geral do Imers ficou em 57,19.

O município de Vespasiano Corrêa obteve o melhor resultado do Estado (84,10). Na parte de baixo do ranking vem o município de Agudo (21,07) com o mais baixo.

Os municípios do litoral Norte não aparecem em boa classificação – e apenas 5 dos 23 municípios atingiram ou ultrapassaram a média estadual, sendo o melhor resultado de Três Forquilhas que ficou na 90ª posição no Estado, logo depois vem Três Cachoeiras na posição 119 e Capivari do Sul na posição 140. A maioria dos municípios da região ficou com os resultados entre 40 e 60.

Torres ficou com 53,94; Três Cachoeiras 64,57 e Arroio do Sal 54,52.  Mais informações no link de matéria d’A FOLHA https://afolhatorres.com.br/confira-os-resultados-do-litoral-norte-no-indice-municipal-de-educacao-do-rs/

OPINIÃO – Em épocas de Plano de Governo, a coluna sugere que as organizações que competem no certame político eleitoral em outubro coloquem objetivos neste quesito. Não vi ainda partidos ou governos elencarem dados qualitativos ou quantitativos na EDUCAÇÃO em suas políticas públicas para crescerem no ranking gaúcho, muito menos a sugestão de políticas publicas qualitativas nos planos de governo.  Por exemplo: Colocar a temática de Turismo, suas vantagens para a economia e para o crescimento social da cidade, mais diretamente nos currículos das escolas públicas. Colocar também cadeiras de Agricultura Familiar na base dos estudantes. São dois pilares que são responsáveis pelo desenvolvimento do município,  inclusão desta cadeira nos currículos com certeza preparam o ambiente das famílias através das crianças, para que estes atributos culturais sejam mantidos. E isto pode acabar acarretando também em boas notas boas dos alunos em todas as cadeiras, porque veriam MOTIVAÇÃO PRÁTICA nas tarefas diárias de irem e voltarem   à escola. Uma ideia para as coligações, já para este pleito!   

SOCIALISMO É A CAUSA DAS MANIFESTAÇÕES DE AGRICULTORES NO RS. OU NÃO?

INFORMAÇÃO – O governador Eduardo Leite participou, na manhã de quinta-feira (8/8), de um ato do Movimento SOS Agro RS, que levou centenas de produtores rurais à Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. Durante a mobilização, Leite voltou a cobrar soluções por parte do governo federal para a recuperação do setor agropecuário no Rio Grande do Sul, considerando que as medidas anunciadas até agora pelo governo Lula são insuficientes para atender às demandas apresentadas pelo segmento. Em seu pronunciamento, Leite reforçou que o setor foi duramente atingido pelas enchentes, assim como criticou a disparidade existente entre o Sul e outras regiões do país em termos de políticas de incentivo criadas pelo governo federal.

OPINIÃO – Temos aí duas provas do funcionamento da aplicação das políticas em um país onde o Estado é o ‘primo rico’ da pátria e os produtores e trabalhadores os ‘primos pobres’, coisas do Cooperativismo Estatal que domina o Brasil, na minha opinião… 

Por um lado, o governo do PT está MANTENDO o que outros governos mantiveram (mas com mais apoio ainda):  de diferenciar as fatias repartidas de impostos captados, com menores incentivos para estados do Sul do Brasil se comparados com os outros, principalmente com o Nordeste e Norte. 

E o outro, a postura mais socialista da esquerda em insistir que uma empresa agrícola não é uma peça muito mais importante na nação do que uma família urbana. Dá casa, dinheiro e apoio incondicional às pessoas e deixa as pequenas empresas falirem sem medir as consequências (Socialismo, no meu ponto de vista).  

Empresas familiares de agricultores como estas, que brigam por “DIREITOS” perante um evento climático catastrófico como o que ocorreu,  não prejudicam apenas a família: as falências de empresas de qualquer segmento trazem a seguir: 1 –  a inflação pela falta de concorrência no mercado; 2- fazem  o Estado perder divisas pela falta de competitividade do mercado gaúcho, perdido pela diminuição da concorrência ( causado pelas falências); 3 – causar desemprego e perder o apoio técnico de empreendedores, que farão com que os salários/receitas da categoria caiam (pelo aumento da oferta de emprego causada pela diminuição de  demanda),  tudo causado pela quebradeira de empresas por conta das  enchentes. 

Penso que são provas cabais da incompetência do pensamento socialista perante o capitalismo, da incompetência da esquerda radical frente a realidade. 

CURTAS

  • Vereadores terão limite de quase 25 mil em Torres para uso em campanha.  Candidaturas a prefeitura, por sua vez, mais de meio milhão de reais de teto. Mas é muito pouco se formos relacionar aos quase R$ 5 Bilhões de Fundo Eleitoral distribuídos pelo governo aos partidos do Brasil para que “teoricamente” dividam as verbas entre as participações partidárias nas mais de 5,5 mil cidades brasileiras no pleito. 
  • Em Torres teremos mesmo somente três frentes concorrendo à prefeitura, enquanto a cidade têm mais que 40 mil habitantes. Parece que em Arroio do Sal teremos quatro, mesmo a cidade sendo quase quatro vezes menores do que Torres.
  • A diferença real na economia e na sociologia de uma política pública, de governos de cidades optarem por investir mais nas pessoas e nos bairros do que na base da economia (Turismo, Construção Civil e Agricultura – como Torres) deve ser mais bem explicada pelas organizações ideológicas nos embates eleitorais (minha opinião). Pessoas dos bairros devem saber que investimento no turismo e na Construção Civil geram empregos DIRETOS e muitos EMPREGOS INDIRETOS, que serão necessários para servir o consumo e o ganho dos empregos diretos.
  • As estratégias para preparar (ou não) a cidade para a chegada do Porto em Arroio do Sal, em minha opinião, é tema OBRIGATÓRIO de todos os Planos de Governo apresentados pelas coligações locais nestas eleições. Torres também deve considerar este novo dado macroeconômico. 
  • Turismo, Construção Civil e Agricultura Familiar devem fazer parte das EXIGÊNCIAS dos gestores de Torres, para que constem na lista dos cursos profissionalizantes do Instituto Federal (que esperamos que venha para Torres), na negociação da participação das verbas do município para concorrer com outras cidades (que também querem receber a escola profissionalizante do governo). Tem de haver uma ‘causa paroquial’ no negócio para valer a pena a entrega de um imóvel novo, como está sendo cogitado em Torres.   
  • Tomara que um grupo de empresários peguem as rédeas da negociação com o aeroporto de Torres.  Se houver interesse empreendedor no negócio, as melhorias propostas pelo governo estadual e governo federal serão mais bem cobradas. Do jeito que está, sinto “cheiro de melado”. 
  • Inscrever as praias de Itapeva e Guarita na lista de localidades consideradas reduto do surfe por entidades nacionais seria uma forma de buscar mais um diferencial para a cidade. Já que temos um parque de 500 hectares preservados por lá, podemos manter a preservação das praias e arredores e equipar mais os locais para que tenhamos um diferencial competitivo a mais no Turismo de Natureza em Torres e região. Olho no lance.   

   




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