XIXI NAS DUNAS?

Tudo indica que no veraneio aqui em Torres estará proibida a colocação de BANHEIROS QUÍMICOS na praia para atender os banhistas – veranistas – moradores e Turistas. Parece também que a proibição veio de uma ação da FEPAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente.
Se tudo for confirmado, a prefeitura local pode resolver de forma relativa o problema colocando equipamentos FORA DA PRAIA, em praças, em terrenos… Mas existem locais que não têm nem praia, nem terrenos, mas tem pessoas na praia que têm necessidades fisiológicas. E neste caso a solução será. 1 – Sair da praia e ir buscar um lugar privado (ou sua casa) para fazer as necessidades fisiológicas. 2 – Fazer as necessidades no mar. 3 – Fazer as necessidades nas dunas, rezando para não ser flagrado em ato de atentado ao pudor e de olho nas cobras e caranguejos.
Agradecimentos aos CONDOMÍNIOS pelo POSITIVO impacto

A cidade de Torres deixou que os bairros da zona sul fossem se formando sem planejamento. Por conta de invasões de terra por famílias que não tinham outra opção ( pelo menos era o alegado), as áreas foram sendo ocupadas. Processos de Uso Capião, regularizações parciais e processos foram sendo gerado na justiça. Mas os moradores foram ficando, vendendo suas casas e, enfim, se formaram os bairros. Claro que existiam os que tinham tudo legalizado. Mas tinha muita gente que entrou deste jeito: na marra.
Nesta edição de A FOLHA tem uma matéria onde um líder do bairro Guarita I e Guarita II pede providencias. Na reportagem dá para notar que, se não fosse a entrada de condomínios de bons padrões construídos de forma LEGALIZADA, o local atualmente estaria muito mais desestruturado. Passando pelas ruas vê-se asfalto e várias vias largas, calçadas, locais com captação de esgoto (num bairro muito mais antigo que outros de Torres que ainda não têm NADA destes equipamentos sanitários), galerias subterrâneas de escoamento de água e etc.
Para o pessoal que acha sempre que os empresários da Construção Civil são tubarões e querem só aumentar seus resultados, cabe mostrar este exemplo, que prova que na maioria dos casos é o contrário. Se não fosse os empreendimentos que foram construídos na Zona Sul do centro de Torres, muitas famílias estariam mal acomodadas, no estilo favelas. Mas com a entrada dos condomínios, a situação está melhorando.
Neste período de Natal cabe à sociedade AGRADECER estes presentes. Muito é exigido POR LEI, mas os empresários poderiam ter optado por não fazer as obras aqui, o que não aconteceu. Ao contrário, deram mais ainda do que a lei exige.
Tomara que a prefeitura de Torres aprove a execução do OUTRO condomínio na zona sul. O bairro e a cidade agradecem.
DE OLHO NO PEIXE… E NO GATO
Os Especialistas em trânsito e as modificações que tiverem em Torres nos últimos anos dão a entender que a modernidade neste quesito sugere que as regras, mãos de rua, faixas de segurança e etc. estão sendo feitas para o motorista NÃO SAIR DE CARRO. Talvez seja certo… Priorizar o movimento, o uso de bicicleta e etc. Mas que as modificações aqui em Torres estão neste sentido, ah eu tenho CERTEZA. Deve ser o CERTO. Enfim, são ESPECIALISTAS que estão opinando. Explico.
Ruas que eram mão única ficaram mão dupla a três anos atrás. E com estacionamento dos dois lados, além de várias faixas de segurança em locais que não têm sinaleiras. Isto quer dizer que o motorista que está na direção de um carro está sempre sujeito a ter de parar para que alguém estacione, dobre a esquerda ou pare para deixar passageiros, pois do outro lado vem carros da mesma forma, com a mesma “novela”… Às vezes o motorista tem de assistir isto dos dois lados. E, ainda, com faixas de segurança a seguir que obrigue ele a parar. Parar para que alguém atravesse.
Para o pedestre, a situação não é diferente. Pra ele atravessar uma rua em local que não tem faixa de segurança, o mesmo tem que estar de olho nos dois lados, nos que estão estacionando, nos que estão saindo… E dos DOIS lados. Fora as bicicletas na contramão, que são normais e institucionais por aqui e que aparecem do nada.
Como a gíria, deve-se estar sempre limpando o peixe e concentrado para não se cortar, mas de olho no gato que quer pegar seu peixinho para o lanche…
OLHO NO PEIXE E NO GATO 2
No caso da Avenida Barão do Rio Branco, a questão é pior. Nesta semana a prefeitura tentou fechar os acessos do meio da pista (alguns) com vasos. Mas parece que ninguém gostou. Então continuaremos a trafegar de carro sempre sujeito a ter de parar de forma repentina para seu companheiro de volante da frente entrar a esquerda, não antes de esperar uma fila que às vezes é equivalente a de saídas de Grenal. E quando tentamos sair para desviar, tem uma bicicleta na contramão ou uma faixa de segurança sem sinaleira com filas de gente que também mais parece saída de cinema.
O Pedestre também sofre. Vai atravessar a rua, olha para um lado (o da mão) e ao atravessar se defronta com outro carro que adentra de uma destas saídas, e adentra acelerando como o corredor de F1, pois se não o fizer não atravessa. Ai vem aquele friozinho na barriga do pedestre… que só sai com a vinda de outro: uma bicicleta no escuro sem olho de gato aparece como uma alma apenada… Aí as pernas ficam bambas… Haja saúde ao coração dos pedestres…
Parece que a prefeitura vai pelo menos manter o fechamento das entradas sem rua da avenida. Pelo menos isto. Mas devem estar certas estas confusões que citei acima… Afinal, as mudanças são feitas por especialistas… Mas se está certo, os especialistas querem que quem tem carro não ande de carro. E quem anda a pé evite andar na rua. Podem ser princípios ecológicos na era da sustentabilidade ambiental. Talvez… Coisa de especialista da ONU dos novos tempos.