Com o Plenário lotado, o Presidente de Câmara dos Vereadores de Torres, Carlos Jacques, abriu a 21ª Sessão da Câmara Municipal de Torres, realizada na segunda-feira (dia 24), com a presença na tribuna do Delegado de Polícia Civil Juliano Aguiar. O delegado acabou fazendo um balanço de seu primeiro ano à frente do comando da Delegacia de Torres, que abrange também várias outras cidades da região.
No discurso, Aguiar lembrou que assumiu o cargo em um momento onde havia uma espécie de surto de homicídios na cidade, principalmente causados por briga de gangues que comandavam o tráfico de drogas. E que a delegacia local também passava (como várias outras do Rio Grande do Sul) por falta de recursos humanos e materiais para o trabalho. Mas o delegado comemorou que o ano foi produtivo e baseado justamente em metas para atacar estas duas demandas: diminuição da violência e melhoria do ambiente de trabalho (com mais recursos humanos e materiais). E segundo ele, o resultado foi bom: Foram 32 prisões estratégicas e diminuição para menos de metade dos homicídios. Foram mais de 1.500 ocorrências registradas e a inclusão de mais dois servidores no quadro fixo da delegacia.
Parcerias que deram certo
Para o delegado titular, o trabalho de base feito em uma forte parceria dom o Brigada Militar de Torres e região acabou conseguindo iniciar o desmonte da forte presença de organizações criminosas que vendiam drogas na cidade e arredores. Parcerias também foram feitas com a sociedade organizada e outros órgãos públicos, como prefeitura, MP, Fórum e etc. Uma reunião mensal feita com a presença plural destas entidades e organizações privadas e empresariais – como Sindilojas, Fórum Empresarial dentre outras – acabou criando um profícuo ambiente de parceria, para ajudar nas investigações e em ações para a diminuição da violência com sucesso, conforme informou Juliano Aguiar em sua participação na Câmara.
Mas o delegado de Torres lembra que há necessidade de entendimento, por parte da comunidade, de que a segurança local só irá ser mais efetiva com a maior participação de todos. E a entrada da participação de recursos humanos da prefeitura, por exemplo, assim como de parcerias locais de outros movimentos, poderiam melhorar ainda mais os resultados da luta contra a violência. Juliano Aguiar aposta que a implementação de políticas públicas municipais integradas daria mais eficácia para ações policiais e mais tranquilidade aos munícipes.