Durante reunião do Comitê Mampituba, Corsan sinaliza com obras importantes para Torres

Convidada para participar, executivas da empresa responderam perguntas sobre futuro na ‘gestão das águas’ da região

16 de dezembro de 2024

Na quarta-feira (11 de dezembro), aconteceu a última reunião trimestral do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba (MAMPI). Dentre vários assuntos abordados no encontro de especialistas e de representantes da sociedade organizada local, ocorreu resposta da Companhia Rio Grandense de Saneamento ( Corsan – operada pelo Grupo Aegea, após ser privatizada) sobre demandas de desenvolvimento e melhorias necessárias da empresa, referente ao fluxo da água consumida na cidade de Torres e região. O assunto é fundamental para o trabalho do Comitê torrense da Bacia do Mampituba, e foi o tema principal da reunião do MAMPI de dezembro de 2024. As executivas da Corsan partilharam as seguintes informações:
A ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Torres (Chamada de ETE do Mampituba pela Corsan) está confirmada para iniciar ainda no ano de 2025, o que responde às dúvidas que apareceram em grupos ligados ao meio ambiente – e especuladas junto ao comitê – acerca da capacidade de tratamento de esgoto frente ao crescimento de pontos de captação, que ocorre com o aumento da construção Civil na cidade.
A capacidade de tratamento da atual ETE é de 190 litros por segundo, indicado como já sendo (mesmo antes do aumento) suficiente para tratar o fluxo demandado em Torres, sinalizando mais um dado sobre a relação ‘capacidade atual X crescimento da construção civil’ na cidade.
As executivas da Corsan/ Aegea afirmaram ainda que estão, sim, confirmadas as intervenções no sistema de saneamento de esgoto da região de Torres, visando melhorias na qualidade do tratamento da água e a consequente qualidade da água despejada de volta no Mampituba depois de receber o tratamento de saneamento. Mas que ainda não estava definido o método a ser aplicado na melhoria, pois ainda está em fase de estudos técnicos e de eficiência.
Quanto ao relatório sistêmico de quantidade tratada e da qualidade da água despejada no Rio Mampituba – solicitado pelo comitê junto a Corsan, como forma do grupo poder avaliar e arbitrar o resultado entregue (saneamento do esgoto e o impacto do despejo da água tratada no rio), as executivas técnicas afirmaram que este relatório já é enviado sistematicamente para a prefeitura pela empresa. Só que técnicos da Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura (que participam concomitantemente do Comitê do MAMPI) não confirmaram este recebimento, o que sugere que outro órgão da municipalidade estaria recebendo e não estaria repassando para a secretaria Municipal do Meio Ambiente. Mas foi compartilhado pelas representantes da Corsan na reunião do Mampi o dado que confirma que são tratados 80% da demanda de esgoto da cidade, não sabendo responder se áreas da periferia (interior) estariam incluídas nesta medição (o que será respondido em breve ao Comitê).
Foi informado aos membros do Mampi a real cobertura do trabalho da Corsan/Aegea no Litoral Norte, listando inclusive os lugares que possuem Estações de Tratamento de Esgoto (ETE).
Foi confirmada e virou informação precisa (ainda a pedido do Comitê Mampi) a suposição que estava sendo ventilada em grupos sociais, nas quais indicava que seria utilizada a ETE de Torres para tratar o esgoto captado na implantação do Porto Marítimo de Arroio do Sal, que está programado para ser implementado. Ou seja. O esgoto do Porto (bairro Jardim Olivia, Arroio do Sal) virá para Torres, será tratado na Estação Mampituba e será despejado no rio (após ser tratado).

Comitê da Bacia do Rio Mampituba em sua última reunião do ano – e já planejando trabalho para 2025

Publicado em: Meio Ambiente






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