Escolas da região de Torres começam a atuar na preservação das abelhas sem ferrão

Desde o dia 15 de abril, abelhas nativas da Mata Atlântica passaram a integrar o ambiente de 3 escolas (em Torres e Três Cachoeiras)

23 de abril de 2025

Desde o dia 15 de abril, abelhas nativas da Mata Atlântica passaram a integrar o ambiente da Escola Municipal Fundamental São Judas Tadeu, na comunidade de Rio Verde, em Torres;  Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom José Baréa, na comunidade de Santo Anjo da Guarda, em Três Cachoeiras e Escola Estadual de Ensino Fundamental Josefina Maggi Boff, na comunidade de Morro Azul, também em Três Cachoeiras.

Os enxames da espécie mirim droryana foram instalados durante oficinas ministradas pelo estudante de Agronomia Pedro Bernhardt, do Instituto Federal Catarinense, campus Santa Rosa do Sul, em parceria com o Centro Ecológico.  A atividade teve o apoio do Fundo de Adaptação e Inovação Climática (AFCIA, na sigla em inglês).

“Com essas oficinas, conseguimos trabalhar as abelhas sem ferrão, suas características e importância para o meio ambiente e para nossa sociedade”, explicou o especialista. Ele destacou que, de forma bem dinâmica e lúdica, conversando e esclarecendo dúvidas, foram apresentadas as abelhas e os enxames.

 

Cuidados

 

Em todas as escolas, alunas e alunos assumiram a responsabilidade de alimentar as abelhas, principalmente durante o inverno. Na Josefina Maggi Boff, de Morro Azul, serão as turmas do 6º ao 9º ano, com a professora Bruna Hendler Hahn, que cuidarão das novas moradoras. Ela conta que a ideia de receber o enxame partiu do trabalho com a horta escolar, acompanhado pelo Centro Ecológico durante 2024.

Na Baréa, quem participou da oficina foi o 6º ano. “Eles conheceram bastante sobre a espécie que vai ficar aqui na escola, a mirim, e outras espécies de abelhas nativas, que são muitas. Entenderam como elas produzem o mel, a alimentação, produção de cera, o papel de cada uma na colmeia, como que elas se comportam”, resumiu a professora Eliane Pereira Behenck. Para garantir o cuidado com o enxame, ela organizou um cronograma de revezamento nas tarefas.

Na São Judas Tadeu a oficina foi realizada com as turmas de 4º e no 5º ano, como atividade do Projeto Abelhas sem Ferrão na Escola do Campo. Idealizado pelo supervisor pedagógico Marcelo Santos, o projeto que estuda as características e alimentação das abelhas nativas trabalha junto com a professora Denise Bauer, da disciplina de Educação Ambiental, mas está aberto a todas as turmas e disciplinas.

Tanto na São Judas quanto na Baréa os alunos já visitaram outras turmas falando sobre a colmeia, explicando o que eles aprenderam e quais os cuidados a escola deve ter com relação ao enxame.

 


Publicado em: Meio Ambiente






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