Apenados do RS terão cursos de profissionalização na Construção Civil

20 de maio de 2010

Projeto irá beneficiar 592 alunos de 19 presí­dios gaúchos

   

O Governo do Estado, por meio da Fundação Gaúcha do Trabalho e da Ação Social (FGTAS), iniciou, nesta segunda-feira (17) í  tarde, no Auditório do Presí­dio Central de Porto Alegre, os cursos de qualificação profissional na área da construção civil, com uma aula inaugural. A ação integra o Projeto Recomeçar, do Programa Estruturante Nossas Cidades.  

São cinco cursos: Pintor de Obra (100 horas), Assentador de Azulejos e Pisos Cerâmicos (100 horas), Instalador Hidráulico Predial (120 horas), Eletricista de Instalaçíµes Prediais (200 horas) e Pedreiro (180 horas), que serão realizados em 19 presí­dios gaúchos para 592 alunos-presos inscritos. As aulas serão ministradas em dois turnos, de segunda a sexta-feira, até o dia 30 de junho. Em julho, os cursos são retomados com outras turmas.    

O objetivo do projeto é a reinserção social do preso, preparando-o para entrar no mercado de trabalho após o cumprimento da pena no sistema fechado. "A meta é a redução nos ní­veis de reincidência delituosa e a recuperação da condição de cidadão do apenado,   preparando-o para o exercí­cio de atividade lí­cita após o cumprimento da pena", explica a gerente do projeto Recomeçar, Maria Lúcia Médici, e assessora do Departamento de Planejamento da Secretaria de Segurança Pública.  

   

Condiçíµes dignas de utilização das cadeias

   

A governadora Yeda Crusius destacou a prioridade dada í  reinserção social dos apenados. "Em uma série de açíµes, projetos e programas, muitos inéditos no Paí­s, estamos dando condiçíµes dignas aos apenados, seja os que estão em regime fechado ou semiaberto. Trabalhamos pela reinserção social", explicou. Yeda lembrou que, nos últimos dias, foram destinados R$ 81 milhíµes do Fundo de Recuperação do Estado (FRE) para a construção de casas prisionais.    

Com os recursos, serão construí­das duas penitenciárias e quatro albergues emergenciais que abrirão mais de 1,4 mil novas vagas no sistema prisional do Estado. "Nossa meta não é apenas zerar o déficit de vagas no semiaberto, mas instituirmos um novo paradigma para o sistema prisional, com condiçíµes dignas de utilização das cadeias, onde a prioridade é a segurança, a disciplina, o respeito e o combate ao ócio do apenado através do estudo e do trabalho", destaca Yeda Crusius.  

 Os cursos serão aplicados pelas empresas que venceram a licitação: Associação de Desenvolvimento Social e Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Aldeia); Fundação Cooperhabic para a Educação e Assistência Social (Cooperhabic); Instituto Cia Ideal (ICI); Instituto Educacional de Qualificação Profissional (Instituto Qualificar) – IEQP, e Instituto Ensinar de Desenvolvimento Social (Iedes


Publicado em:






Veja Também





Links Patrocinados