Gaúchos e catarinenses reivindicam efetiva criação de comitê de gestão da Bacia do Rio Mampituba

3 de novembro de 2009

 

 

Está previsto para o dia 12 próximo, quinta feira, um encontro com as autoridades responsáveis pelo gerenciamento dos recursos hí­dricos dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e da Agência Nacional de íguas para nova rodada de encaminhamentos e efetivação do processo de criação do Comitê de Gerenciamento dos Recursos Hí­dricos da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba.

 

Estarão presentes Flávio Rene Brea Victoria, Diretor de Recursos Hí­dricos do Estado de Santa Catarina, Berfran Rosado, Secretário do Meio Ambiente, Ana Elizabeth Carara, Secretária Executiva do Conselho de Recursos Hí­dricos, ambos do Estado do Rio Grande do Sul, e. Viviane Pineli Alves, representando a Agencia Nacional de íguas. Na pauta a manifestação conjunta dos conselhos estaduais de recursos hí­dricos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com o compromisso dos dois Estados de assumir a gestão compartilhada da bacia do Rio Mampituba.   O evento será realizado no Centro de Convivência Da Terceira Idade e Amizade, localizado í  Rua Mampituba S/n º, na cidade de Passo de Torres “ SC, com inicio previsto para as 14horas.

 

 

O encontro é resultante das inúmeras manifestaçíµes da população pertencente í  Bacia com relação ao desejo de criação do comitê, especialmente como um encaminhamento da Audiência Pública que foi realizada no dia 31 de julho deste ano, organizada pela comissão provisória, coordenada pelo torrense Nabor Guazzelli da ONG ONDA VERDE. Depois da referida audiência, muitos contatos e até idas í  Brasí­lia para sensibilizar as autoridades da Agência Nacional de íguas (ANA) foram realizados e um resultado positivo deste encontro espera-se que se traduza da efetiva criação do comitê.  

 

Como o Rio Mampituba é interestadual. Por isto sua gestão necessariamente deve ser feita pelas autoridades federais até que seja formalizado grupos inseridos nas leis nacionais e  com representantes oficiais dos dois Estados para gerenciar planos de manejos de suas margens. A poluição deixada por lavouras e a poluição deixada por esgoto despejado ao longo do rio por suas várias cidades onde ele passa são os principais problemas de poluição do Mampituba. O turismo de Torres e do Passo de Torres são, afinal,  os segmento econí´micos que mais sofrem com este mal, quando são emitidas regularmente mediçíµes de poluição dos órgãos estaduais dos dois Estados,  que condenam o banho na foz do rio, atrapalhando sobremaneira a segurança dos turistas que visitam as duas cidades litorâneas.

 

 O desmatamento da mata ciliar também é uma demanda que deve ser resgatada para que as enxurradas não prejudiquem o rio nem as populaçíµes que vivem no seu entorno.  

 


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