Movimento do réveillon foi recorde em Torres e projeta 30% de aumento

6 de janeiro de 2010

 

 

Hotéis ficaram 5% abaixo do verão passado conforme associação

                    local e queda de movimento pós-feriadão foi grande na cidade  

 

 

Nunca se tinha visto um movimento de pessoas e carros em Torres como o ocorrido no feriadão do réveillon. O Natal, também caindo em dias corridos próximo ao final de semana, ajudou ainda mais a movimentar a economia de Torres como um todo. Faltou comida, casas e quartos de hotéis em alguns casos.

 

Os restaurantes da beira do Rio Mampituba informaram que, em média, o aumento do movimento foi de 30%, assim como alguns restaurantes consultados por A FOLHA localizados na região mais central da cidade. Já o movimento dos hotéis ficou um pouco abaixo do ano passado, mas o dado é prejudicado, pois pode ser fruto do próprio movimento local acima da média. Desistências de última hora e a quase total impossibilidade de novos turistas chegarem aos locais para preencherem os poucos quartos vazios no centro, devem ter causado o curioso dado de queda. Conforme Clarissa Raupp, presidente da Associação de Hotéis de Torres, no Ano Novo de 2008 para 2009 os hotéis operaram com 100% de lotação, quando neste último réveillon a ocupação foi de 95% nos maiores estabelecimentos do Centro Alto da cidade, parte da amostra feita pela associação para medir a ocupação da categoria. Clarissa também debita esta leve queda í  falta de estacionamento e mobilidade mostrada no dia 31, o que evitou que alguns turistas conseguissem se hospedar em locais que ainda tinha vaga, frutos de desistências de clientes.

 

   

Natal também mostrou comportamento positivo      

 

 

Nos hotéis o movimento do Natal, no feriado anterior ao passado, também foi um pouco abaixo do de 2008. Diferente dos restaurantes, que na maioria operou com crescimento de vendas em torno de 30%, também no Natal. O diagnóstico deste comportamento diferenciado entre restaurantes e hotelaria pode estar no perfil dos visitantes do feriado natalino. Ele pode ter sido formado na maioria de jovens, que buscavam a praia para aproveitar o descanso do trabalho prolongado, que teriam, então,  procuraram mais casas para alugar que hoteis; e formado também de veranistas, que possuem residência fixa na cidade.

 

   

Queda abrupta após Réveillon

 

   

Mas as notí­cias não são somente festejos. Conforme o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes do Litoral Norte, André Pozzi, após o final de semana, um levantamento parcial de sua assessoria sugere que o movimento caiu em média pela metade, e tem se mostrado abaixo do mesmo perí­odo pós- réveillon do ano anterior. Pozzi espera que haja recuperação, e debita inicialmente esta queda abrupta ao mal tempo e í  possí­vel desistência de fábricas do Estado promoverem suas férias coletivas até o dia 10 de janeiro, ininterruptas desde o Natal, como em outros anos. Provavelmente o aquecimento da economia, que se recupera após a queda causada pela crise mundial do ano passado tenha levado as indústrias a não optarem por perí­odos longos de férias coletivas, o que causa diminuição de pessoas que passam o réveillon na praia e emendam até meados de janeiro suas estadas no litoral.

 A expectativa de todo o trade do turismo de Torres é que nos próximos finais de semana, que fecharão a primeira quinzena do ano, a cidade poderá ter bem clara a tendência do movimento do verão, diagnosticando se será somente de final de semana ou se terá movimentos significativos e crescentes durante os dias utes.      

 


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