NOVO BALANí‡O SOBRE OS CRIMES VIOLENTOS DE 2015 EM TORRES

5 de junho de 2015

Delegado Celso Jaeger

 

Por redação A FOLHA

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Nesta última quarta-feira (03) o Jornal A FOLHA teve um novo encontro com o delegado de Polí­cia de Torres, Celso Jaeger. Na pauta, um encaminhamento atualizado sobre os vários crimes violentos que têm assolado a sociedade local neste ano de 2015 (relatório com base até o dia 22 de maio): no total, foram registradas 5 tentativas de homicí­dio e outros 6 casos de assassinato consumados (com um total de 7 ví­timas fatais). Destes, 5 já tem autoria identificada e os outros estão em investigação (sendo que, em ao menos 3 deles, já há suspeitos)

Ao final do balanço, e da demonstração trabalho local da Polí­cia Civil buscando a resolução dos crimes, o delegado resume que o envolvimento com drogas acaba sendo disparado a principal causa da violência dos crimes, seguido por casos relacionados a crimes passionais (traição) e vingança. "Os   suspeitos apreendidos são, em sua grande maioria, reincidentes de outros crimes, desde furto até lesão corporal. Mas a relação com as drogas e/ou o abuso no consumo do álcool está presente em 90% dos casos", diz o delegado, que ainda lamenta o baixo efetivo de servidores atuando na DP de Torres e as medidas de ‘arrocho salarial’ aos servidores que vem sendo implantada pelo governo Sartori, no começo de sua gestão frente ao governo do estado.

 

HOMICíDIO PASSIONAL PAGO COM A PRí“PRIA VIDA = No final de abril, dois assassinatos em sequência chocaram Torres. O menor Rafael Iuri Borba Alves, 16 anos,   foi morto a tiros em 23 de abril. Já no dia 28 foi a vez de Paulo Cesar da Silva Pereira Júnior ser alvejado com 3 tiros na cabeça, em local ermo do bairro Dunas. Ambos já tinham passagens na polí­cia, por posse de drogas e roubo. As investigaçíµes preliminares apontavam que os dois crimes poderiam estar relacionados, mas o que mudou foram as circunstâncias: agora, acredita-se que Paulo Cesar teria sido o assassino do menor Rafael por motivo passional (disputa por namorada). Após fugir e indicar que outra pessoa teria cometido o crime, Paulo Roberto acabou sendo morto por vingança quatro dias depois. A polí­cia já tem suspeitos sobre os assassinos de Paulo Roberto, mas não pode divulgar ainda.

 

Maria da Penha = DESVENDADO – Em janeiro deste ano, no Bairro Guarita, a ví­tima J. C. T. foi atacada por seu companheiro que, alcoolizado e possivelmente sob efeito de drogas, teria investido contra ela com um canivete. A denúncia foi feita e R.S.R foi preso, enquadrado por tentativa de homicí­dio e na Lei Maria da Penha.

 

Morte no conhecido Caso Pit Stop  –  DESVENDADO.  No começo de fevereiro,Mateus Pinto foi alvejado a tiros em pleno Posto Pit Stop, no centro de Torres. Segundo o delegado, um dos acusados (após o crime) foi í  delegacia fazer queixa que seu automóvel Chevete teria sido furtado antes do crime. Porém os investigadores, já a par do caso, deram voz de prisão para o suspeito ainda na delegacia. Um comparsa seu também foi posteriormente preso. J.C.B.J. e F.S.M.   responderão por assassinato.

 

HOMICíDIO DO TIMOTHY  – PRATICAMENTE ESCLARECIDO –  No final de março, o jovem Timothy Barbosa Lobão, de 20 anos foi morto com um tiro na cabeça no bairro São Francisco, em Torres. A suspeita principal é de que o crime tenha relação com passionalidade (traição amorosa) e vingança. Um dos suspeitos foi preso por outro crime (posse ilegal de arma de uso restrito), e já tinha várias passagens na policia.  Outro tem pedido de prisão já expedido.

 

 Corpos encontrados carbonizados na praia Itapeva  –  QUASE Lí  –  A investigação está adiantada sobre o crime que ocorreu no começo de abril, onde Eusébio da Luz Rocha e Maribel dos Santos foram encontrados amarrados e carbonizados com marcas de tiros na Praia da Itapeva, crime com requintes de tortura. Falta as pessoas resolverem falar o que sabem. Os investigadores afirmam que a sociedade não precisa temer. A polí­cia vai estar do lado dela nas denúncias, que ficam aní´nimas. Mas já existem indí­cios sobre a elucidação de identidade dos autores. Motivo: Possí­vel queima de arquivo

 

Tentativa de homicí­dio contra corretor – DESVENDADO – C.F.F.R e G.O.S foram presos pelos disparos contra o corretor de imóveis H. G. F. A ví­tima estaria em casa, na Itapeva, quando ouviu barulho de moto e foi checar. Neste momento, foram efetuados os tiros contra ele, porém sem fatalidade. O corretor recuperou-se e passa bem

 

Morte de Cassiano Ramos, no Bairro Guarita–    DESVENDADO   – Procura-se R. S. dos S (foragido), e G. dos S já foi preso. Os dois são os acusados do assassinato do jovem, morto Cassiano, morto a tiros em Torres, no bairro Guarita. A famí­lia fala que a motivação do crime seria passional ( caso amoroso envolvendo uma mulher), mas testemunhas ouvidas relatam também uma possí­vel rivalidade entre gangues vinculadas ao tráfico de drogas. A investigação da DP local ouviu testemunhas, checou provas e pediu a prisão dos envolvidos. A Justiça aceitou.. Estão foragidos da justiça com prisão decretada pela autoria do assassinato.

 

SUSTO NO BAIRRO GUARITAEM INVESTIGAí‡íƒO – Na noite de 08 de abril, no bairro Guarita, Marcos Alexandre Novaski foi surpreendido quando trafegava por sua moto: tiros foram disparados e um deles atingiu o espelho de sua moto, mas nenhum acertou a ví­tima. O ato foi notificado como tentativa de homicí­dio, porém não há suspeitos ainda.

 

Crimes no Rodeio da Vila – Dia 16 de Maio, no Rodeio na Vila São João, dois atos de violência marcaram negativamente as festividades: um rapaz que estava conversando com uma amiga foi atingido por um tiro nas costas. Houveram no total 5 tiros, e um destes acabou atingindo no pé uma moça que estava nas imediaçíµes. As ví­timas do incidente foram encaminhadas ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, e passam bem. A Delegacia de Polí­cia investiga o caso, mas ainda não há suspeitos ou informaçíµes sobre as motivaçíµes deste crime.Já na noite, uma briga que teria começado por uma provocação amorosa no baile do Rodeio acabou com facadas investidas contra um dos envolvidos. A polí­cia investiga o caso, mas não pode divulgar nomes.


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