Uma radiografia dos serviços sociais oficiais de Torres

1 de julho de 2010

 

     
                           Projeto Emancipar: Prefeito e secretario no bairro São Francisco  
                       

 Atualmente, na cidade de Torres, existem 2.709 famí­lias cadastradas no programa do Bolsa Famí­lia, do Governo Federal. Elas recebem em média 22 reais por criança, por até três, e aquelas famí­lias que apresentam maior carência recebem um adicional de 68 reais. O cadastramento destas pessoas é feito na Ação Social da cidade. Ali, os assistentes sociais, juntamente com o secretário Carlos Roberto Monteiro, cadastram e qualificam através de entrevista e visitas domiciliares os candidatos ao benefí­cio. Esse auxí­lio, todos sabem, não é suficiente para tirar ninguém da miserabilidade, mas, se vier acompanhado de outras açíµes, pode, sim, ajudar uma pessoa.  

   

Projetos locais e estaduais complementam os federais

   

Por isso, a Ação Social de Torres criou projetos de fomento í  profissionalização dessas pessoas para auxiliá-las a melhorar a renda. Ao todo são quatro: O Projeto Arca, que leva 400 cestas básicas de Natal, o Projeto Peti, de erradicação do trabalho infantil para jovens de 7 a 16 anos, em conjunto com o Governo do RS; o projeto também em parceria com o governo do Estado Emancipar, que recicla os trabalhadores e o PFET, programa das frentes emergenciais de trabalho. Nesse último a pessoa se inscreve para prestar serviço e recebe um salário mí­nimo por até seis meses. Ao invés de ganhar, o cidadão carente troca sua mão-de-obra por salário, ensina o secretário da Ação Social de Torres, Carlos Monteiro, o Tubarão.

     Esses projetos foram implantados desde o iní­cio do ano e já tem seus formandos. í‰ o caso de Marlene Florentino, 50 anos, moradora do bairro da Guarita. Ela está inscrita no projeto Emancipar e além de conseguir terminar o curso da quinta série ainda freqí¼enta as aulas das oficinas que a capacitam a confeccionar edredons, fazer pães e artesanatos. Vinda de Porto Alegre, há dois anos, Marlene, agora, pretende criar uma panificadora no bairro junto com outras mães na mesma situação. Participar deste projeto me deu ânimo para começar de novo. Agora é arregaçar as mangas e trabalhar, diz.

 

 A reportagem de A FOLHA acompanhou o dia do secretário de ação social pessoalmente indo conferir se elas estavam mesmo passando dificuldade. O que se verificou foi que a maioria estava em situação precarí­ssima e o secretário em vista disso enviou também uma cesta básica para dar um reforço a essas pessoas.  í‰ o auxí­lio emergencial com que a população pode contar. Esse foi o caso de Cristiane Daitx Justo, 23 anos, moradora do bairro Salinas. Mãe de duas crianças ela não pode trabalhar por que não tem com quem deixar a criança de três anos que não conseguiu vaga na creche da região e por isso pediu ajuda a ação social que prontamente a auxiliou. í‰ um momento muito delicado para mim, por isso acionei a ação social. No dia seguinte a reportagem apurou que o bebe já se encontra na creche e a mãe já podia buscar trabalho.  

 

 

 

 

 

 

 

   


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