VAMO ORGANIZíâ€-(III)

17 de setembro de 2010

                      Oportunidade e conveniência nem sempre andam juntas. Aquela tirada gaudéria muito conhecida e usada por estas bandas, ao sugerir o cavalo passando encilhado, induz o vivente a montá-lo tranquilo. Mas, será mesmo conveniente? Assim, no más?… E, se a barrigueira estiver floxa? Estará a sela equipada com os dois estribos, já que a nossa visão é uni lateral? E a baldrama? E a enxerga? E o pelego? E os baixeiros, não estarão muito suados, causando pisaduras? O Pingo não irá corcovear? Será bom de marcha e lida?…

Esta rajada de interrogaçíµes tem a ver com uma das pragas atuais, estimulada pelo excesso de informaçíµes disponibilizadas na unidade de tempo. Trata-se da endemia desencadeada pelas mí­dias: a Polêmica. Hoje todo mundo sabe quase tudo, de tudo; e polemica sobre tudo. Polêmica gostosa é feita no anonimato. Daí­ o besteirol generalizado, diluí­do no mundo semi-crí­ptografado da Internete (com e no fim).

 Lembrando aquele dito lapidar dos Mamonas, a Internete está transformando a faca-de-dois-legumes em moto-serra de quatro lâminas. Corta fundo, por todos os lados.  

                   Mas, já que é setembro e começamos   falando de cavalo, vale abordar a ciclópica   polêmica chamada Brasil. Carinhosamente Pindorama, para nós, a qual tenta assimilar a sua polêmica polí­tica federada, chamada Estado do Rio Grande do Sul. Presença de grande figuração e liderança, com destaque na Região Sul. í‰ de se drapejar na testa. a aba do chapéu para a gaucholândia. Na música, no futebol, nesta coisa diferente e meio forjada, que é o Movimento Tradicionalista Gaúcho. Do extremo leste da vizinha Santa (Passo de Torres), aos confins oeste (Itapiranga), desfilam pelas ruas as camisas dos dois times (Gre-Nal) do Rio Grande. O nosso tablóide Zero Hora viaja 800 quilí´metros para ser lido em São Miguel D™Oeste, diariamente. CTGs aqui e alhures. Então, por que cultivar esta antipatia, e rejeição,   meio espanholada pelos irmãos federados? Numa auto-crí­tica interna, fica muito a dever. Sua História de geração e exportação de caudilhos, deixou marcas sofridas no Século XX.

                         Atualmente, a condução dos negócios polí­ticos-administrativos da Unidade se regem por um verdadeiro angu-de-caroço. Cada dia mais encaroçado. Mulher no leme, e a homarada a pisar firme no breque. Polemicamos?!…

 

   

Cí‰REBRO SOBRECARREGADO

 

   

                          Por oportuno e conveniente, estamos voltando í  revista VEJA da semana-08/09/10, para pinçar mais alguma regras de cumé qui num é: Fazer esteira e (1)ouvir música, (2)assistir í  TV, (3)falar ao celular, (4)ler. Dirigir e (1)fumar, (2)ouvir música, (3)conversar com o passageiro, (4)falar ao telefone, (5)ver TV ou DVD.  

                           Estas últimas,   vistas pelo crivo dos nossos maus usos e péssimos costumes (ausência de educação), são de matar de rir. Porém, a tragédia das estatí­sticas demonstra que ninguém morre rindo.

 grlacerd@terra.com.br


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