Premiado filme “Carol”, de Todd Haynes, na sessão de segunda (16) do Cineclube Torres

A sessão – gratuita, como sempre -  segunda-feira (16), às 20h na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo (junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres).

14 de dezembro de 2024

Segue a programação de dezembro do Cineclube Torres  -com o filme “Carol” de Todd Haynes. A sessão – gratuita, como sempre –  segunda-feira (16), às 20h na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo (junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres). O roteiro do filme é desenhado a partir do livro homônimo da Patrícia Highsmith, também conhecido como “The Price of Salt”, escrito sob pseudônimo em 1952.

A sessão integra a programação continuada realizada pelo Cineclube Torres – associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

 

Sobre o filme

O que poderia ser um ameno conto de natal pela ambientação e paleta fervilhante de cores, e um cálido romance, se plasma numa sólida crítica à nossa sociedade que mantém ainda, após mais de 70 anos, tendências heteronormativas e falocêntricas.

Nos Anos 50, a jovem Therese (Rooney Mara) tem um emprego entediante em uma loja de departamentos onde, um dia, conhece Carol (Cate Blanchett), uma elegante e misteriosa cliente. Rapidamente, as duas mulheres desenvolvem um vínculo afetivo e amoroso que entra em aberto contraste com a sociedade puritana da época.

Apresentado em concurso em 2015 no Festival de Cannes, o filme foi muito bem recebido, acabando por levar a Queer Palm, prêmio para melhor filme Queer da competição.

A imprensa, sobretudo a brasileira, falando do filme, abusou do adjetivo “controverso”, em razão do enredo e por ser de autoria do norteamericano Todd Haynes, pioneiro do “New Queer Cinema” nos EUA.

“Ora, o que há de “controverso” em um romance? Por que o simples fato de duas pessoas dividirem o mesmo par de cromossomos sexuais deveria determinar a validade do amor ou do tesão que sentem uma pela outra?” (Pablo Vilaça, Cinema em Cena).

 


Publicado em: Cultura






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