Vereador lamentou uso de fogos barulhentos na festa da virada de ano em Torres

Rogerinho (PP) lamentou que governo que deixou administração municipal tenha contratado serviços da forma que foi, mesmo tendo uma lei (de sua autoria) que proíbe show pirotécnico com altos estampidos

Réveillon Torres 2025 (Foto em Prefeitura de Torres)
7 de janeiro de 2025

Na sessão solene da posse dos vereadores realizada no dia 1º de janeiro de 2025, dentre outros assuntos, o vereador Rogerio Jacob, o Rogerinho (PP) desabafou sobre a forma que a municipalidade realizou a queima de fogos na tradicional feste de réveillon de Torres.

Ele lamentou peremptoriamente o que chamou de última atitude do agora ex-prefeito Carlos Souza: “Infelizmente o próprio poder executivo desrespeitou a própria lei municipal”, sugerindo que o mau exemplo seria um convite para mais desrespeito de leis pela população torrense. “Imagina então o que os outros munícipes deverão fazer perante a mesma lei?” Indagou.

O projeto de lei municipal 0001/2024 – que proíbe o uso de fogos de artifício muito barulhentos –  é de autoria do próprio Rogerinho. “Espero que você, novo prefeito, não faça isto em seu governo”, disse Rogerinho, olhando para o prefeito Delci Dimer (recém empossado pela Câmara no mesmo dia 1° de janeiro).

 

Troca de poder e direito difuso

 

O Réveillon trata também da formal passagem entre um governo e outro em todos os anos de troca de poder nas prefeituras.  Mas o plano pretérito para contratação da festa, por obvio, é de autoria da prefeitura que deixa o poder, no caso de Carlos Souza. Embora tenha havido, como determina a lei, uma comissão da nova gestão eleita para fazer a passagem do comando da administração municipal.

A lei municipal que proíbe o barulho nos fogos de artifício – tem base em lei estadual similar, e busca respeitar pessoas que estão no espectro autista, idosos, crianças e doentes – além de animais de estimação (como cães). São seres que sofrem em eventos que utilizam estes fogos de artifícios próximos as suas residências, com casos agudos já constatados em todo o Brasil que corroboram a iniciativa.

Ressaltando que a busca não é pelo fim do tradicional show de fogos de artifício no ano novo – apenas se pede que sejam utilizados fogos menos barulhentos, com redução no estampido


Publicado em: Política






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