Na última semana, a equipe da Vigilância em Saúde de Torres esteve na Vila São João devido ao atendimento de um paciente na ESF apresentar sintomas de dengue – com o Teste Rápido realizado apresentando reação. Através desta ação buscou-se eliminar focos de larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os Agentes de Endemia enfatizaram que na maioria das vezes são encontrados criadouros em cascas de palmeiras, pneus, bromélias, ralos de água da chuva e jardins. A população deve redobrar os cuidados, usando repelente corporal inclusive sobre as roupas, já que o inseto tem hábitos diurnos e circula principalmente no período da manhã e tarde.
O mosquito, cuja fêmea é responsável pela transmissão das doenças, se reproduz em locais com água parada, seus ovos podem permanecer vivos por até DOZE MESES. Além da prevenção, é fundamental estar atento aos sintomas: febre alta (em torno de 39°C), dores no corpo, atrás dos olhos e nas costas, além de diarreia, vômito e fadiga. A Secretaria de Saúde, através da vigilância sanitária alerta que, em caso desses sinais, é essencial não se automedicar e procurar atendimento médico imediatamente.
Quem for diagnosticado deve continuar usando repelente, pois o vírus permanece ativo no organismo por 7 a 10 dias. Isso evita que novos mosquitos sejam contaminados e disseminem a doença. “A colaboração de todos é vital. Eliminar potenciais criadouros e adotar medidas de proteção individual são as melhores formas de combate preventivo. Estas ações visam a diminuição dos casos de dengue no município, sendo importante o paciente informar precisamente seu local de residência e trabalho para melhor efetividade dos trabalhos dos Agentes de Endemias”, reforça o diretor da Vigilância Sanitária, Jonas Brocca.
Apenas um caso de dengue em Torres no ano de 2025, conforme SES RS
Em 2024, Torres teve o ano com maior número de casos confirmados de dengue, desde que os registros começaram a ser realizados pela Secretaria Estadual de Saúde do RS: foram no total 507 casos confirmados, sendo a grande maioria destes autóctones (477).
Neste ano de 2025, felizmente a situação parece mais controlada – sendo que o Painel de Casos de Dengue no RS (gerenciado pela SES RS) afirmava haver apenas um caso de dengue confirmado em Torres (até 12 de fevereiro de 2025)
