SECRETÁRIA CHAMA DE “EQUIVOCADAS”, CRÍTICAS DE VEREADOR DE TORRES SOBRE CONTRATOS NO PA

Tubarão acusou o cumprimento de horas de trabalho acima da possibilidade. Secretária explica que se trata de médicos da SAMU e que está dentro da lei

Suzana ( foto) explicou que no caso de médicos da SAMU a lei permite contratos com mais horas, por conta dos mesmos ficarem mais tempo na espera do que em atividade profissional
3 de novembro de 2018

Durante uma Audiência Pública para prestação de contas, realizada na última terça-feira, dia 30 de outubro, a secretária municipal da Saúde de Torres, Suzana Machado apresentou uma espécie de resposta acerca de críticas e algumas acusações feitas pelo vereador Tubarão – em pronunciamento PÚBLICO na sessão do Legislativo, no dia 15 passado, acusações estas publicadas também em matéria do Jornal A FOLHA. “São inverídicas as irregularidades apresentadas pelo vereador, quanto a prestação de serviço médico realizado pela empresa contratada pela Prefeitura para executar o trabalho no Pronto Atendimento”, afirmou a secretária.
Suzana clareou dúvidas em relação ao aditivo do contrato questionado pelo vereador por não ter passado por licitação. Ela afirmou que a contratação da empresa que atende o Pronto Atendimento foi renovado passando pela Câmara, com o voto do vereador. Quanto aos CCs (Cargos de Confiança) e contratos temporários, a secretária rechaçou a insinuação de haver CCs, afirmando que o PA não tem médicos CCs. Só infirmou que houve contratação de três médicos novos, que assumiram em setembro para a Atenção Básica com carga horária de 40h semanais. “Hoje os médicos terceirizados estão no PA, SAMU, CAPs e Regulação”, afirmou Suzana.
Quanto a acusação de médicos cumprindo jornada de trabalho acima das possibilidades de uma pessoa trabalhar (que o vereador Tubarão acusou extrapolar até 48 h), a secretária afirmou que não são médicos do PA, são médicos do SAMU ( Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), onde a atividade é legal. “É de conhecimento que a ambulância avançada só sai da base após autorização da regulação estadual, podendo o médico permanecer sem nenhum atendimento nas 24h ou 48h em que está realizando seu plantão”, concluiu Suzana.


Publicado em: Política






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