Aclamado filme japonês “Assunto de Família” inaugura o ciclo de julho do Cineclube Torres

Em julho, a curadoria do Cineclube Torres terá enfoque na estrutura dos laços famíliares, com filmes de diretores de vários continentes.

1 de julho de 2024

Nesta segunda (dia 1), às 20h na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo (escola Up Idiomas – Rua Cincinato Borges 420, Centro de Torres), será transmitido pelo Cineclube Torres o filme “Assunto de Famílias”. A obra é do diretor Hirokazu Kore-eda, é hoje um dos mais renomados expoente da cinematografia nipônica – com obras inspiradas, a maioria centradas exatamente em dramas familiares. E em julho a curadoria do Cineclube terá enfoque na estrutura dos laços famíliares, com filmes de diretores de vários continentes.

A sessão, com entrada franca, integra o ciclo de julho da programação continuada realizada nas segundas feiras, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

 

Um pouco sobre o filme

 

Uma família pobre que vive na metrópole de Tokyo de expedientes e pequenos furtos, encontra por acaso uma pequena órfã abandonada. Apesar da existência precária, decidem cuidar dela, depois de saber das dificuldades que enfrentou, integrando a menina na família.

Embora mal ganhe dinheiro com os pequenos crimes que comete, o grupo familiar parece viver feliz junto, até que um incidente fortuito revela segredos até então escondidos, colocando à prova os laços instaurados.

O filme, cujo título original é Manbiki Kazoku (literalmente “Família de ladrões”) fez sua estreia mundial no Festival de Cannes em 2019, onde ganhou a Palma de Ouro.

“Hirokazu Koreeda regressa a um território que, sabemo-lo bem, domina como poucos: o espaço familiar, o universo infantil, as relações entre crianças e adultos. Mas também uma espécie de zona escondida da sociedade e da cidade japonesa, um mundo oculto por trás das fachadas, movido por regras pouco canónicas, onde nem o que parece uma família é exactamente uma família.” (Luis Miguel Oliveira, jornal O Público)


Publicado em: Cultura






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