Ainda faltam cerca de 25 mil doses para vacinar idosos contra a gripe no Litoral Norte Gaúcho

Para tentar contornar a situação, AMLINORTE encaminhou denúncias à Promotoria de Justiça de Tramandaí e à Procuradoria-Geral da República do Ministério Público Federal

16 de abril de 2020

Apesar da segunda etapa da vacinação contra a gripe ter começado nesta quinta-feira (16), boa parte dos municípios do Litoral Norte gaúcho ainda não receberam doses suficientes para imunizar o público-alvo da primeira etapa: os idosos. Quem informa é Pierre Emerim, prefeito de Imbé e Presidente da AMLINORTE (Associação dos Municípios do Litoral Norte). Conforme Emerim, faltam aproximadamente 25 mil doses da vacina para atender pessoas com mais de 60 anos que estão no Litoral Norte do RS. Uma das razões de haver mais procura pela vacina na região ocorreria pelo fato de idosos de outros municípios estarem em suas casas na região (durante a quarentena em decorrência do Coronavírus)

Para tentar contornar a situação, Emerim, encaminhou denúncias à Promotoria de Justiça de Tramandaí e à Procuradoria-Geral da República do Ministério Público Federal. A decisão foi tomada após reunião com a delegada interina da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde do Estado (CRS), Magda Bartikoski, na manhã desta quarta, no Gabinete do Prefeito em Imbé. “Há uma defasagem significativa entre o que o Estado manda para a coordenação regional e o que de fato os municípios necessitam para atender todos os pedidos agendados ainda pendentes”, explica o Presidente da AMLINORTE.

A partir das denúncias aos dois órgãos, Emerim quer ampliar a discussão e fazer com que a União e o Estado resolvam o problema, que é de inteira responsabilidade das duas esferas. “O Ministério da Saúde repassa as doses aos Estados, que repassa às coordenadorias e que, finalmente, enviam aos municípios. Só que esse envio fracionado e abaixo do necessário tem causado dificuldades em praticamente todas as cidades do litoral gaúcho”, sintetiza o presidente da Amlinorte. “Por isso que resolvemos buscar os órgãos superiores, para que possam intervir e nos ajudar a organizar este fluxo de maneira a atender todas as cidades”, complementa.

 

*Com informações de Amlinorte


Publicado em: Saúde






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