Alguns vereadores dão opinião contra nova entrada do Parque da Guarita

Prefeitura de Torres tem autonomia para realizar projeto, mas debates têm pressionado a decisão municipal

Gisa (foto) foi peremptoriamente contra a nova entrada defendida pela prefeitura
16 de agosto de 2018

A polêmica decisão da prefeitura de Torres de abrir uma nova entrada para veículos no Parque da Guarita, para ter mais fluidez no transito de acesso ao estacionamento de veículos do local, acabou também abrindo espaço de posicionamento na Câmara de vereadores de Torres.

O vereador Carlos Monteiro, o Tubarão (MDB), criticou a ideia e pediu que a prefeitura revisse a segunda abertura na entrada do parque turístico. Para ele, dever-se-ia investir os pouco recursos da obra (em torno de R$ 70 mil) em demandas que para ele já são pendentes na manutenção do parque – como ajardinamento, lixeiras, trilhas, dentre outras.  O vereador também acha que a nova entrada vai criar mais despesa de pessoal na administração do dia-a-dia do parque, pois serão duas entradas e, consequentemente duas portarias e seus respectivos quadros de pessoal.

Já a vereadora Gisa Webber (Progressistas) também quis deixar clara sua opinião perante o debate que se abriu no assunto, mesmo que não seja necessária que a questão seja aprovada na Câmara. Para ela é, “sem dúvida uma obra desnecessária”.  Gisa se referiu a um debate que aconteceu na apresentação da ideia pela prefeitura, quando houve apelo para que não fosse construída uma nova entrada. Para a vereadora, são prioridades a instalação do pórtico e arrumação da ciclovia – equipamento que, para ela, está comprometido (apesar de ter sido consolidado há poucos anos).

O vereador Pardal (PRB) foi enfático em sua posição, afirmando que já estaria claro que “a cidade de Torres não quer que seja feito a nova entrada no Parque da Guarita”. Ele sugeriu que, caso seja um pedido dos moradores do condomínio que está em construção em frente à nova entrada, que os moradores entrem a pé no parque.

Pardal ainda sugeriu que a licença ambiental é suspeita porque é feita pelo município e encerrou o assunto repetindo que, para ele, a população não quer a nova entrada e que a prefeitura deveria ouvir o pedido da coletividade.

O assunto deve ainda gerar mais debates, mesmo a prefeitura sinalizando que vai fazer a obra,
por tem autonomia de governo local para tal.


Publicado em: Política






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