Antiga Estação Rodoviária passa a ser mais uma vez assunto na Câmara de Torres

Mais de um ano após a mudança, ideias de volta ou utilizações do antigo local voltam a ser compartilhadas por parlamentares

22 de setembro de 2024

Na sessão da Câmara Municipal de Torres realizada na segunda-feira (16 de setembro), dentre os pouquíssimos pronunciamentos na sessão (por conta das restrições em período eleitoral), dois vereadores citaram a antiga Estação Rodoviária de Torres, no centro da cidade, como possibilidade de resolver problemas no comércio, tanto como opção para voltar de estação de embarque e desembarque de ônibus intermunicipais, quanto para uso comercial público. 

O vereador Rogerio Jacob, o Rogerinho (PP), em seu espaço de tribuna citou que tem ouvido reclamações de lojistas da Rua José Bonifácio acerca de aguda baixa de movimento no comércio estabelecido na via que, conforme disse, “já foi a mais importante rua do comércio local”. E dentre os assuntos citados pelos lojistas, como falta de investimentos na ornamentação e na colocação de equipamentos urbanos pela municipalidade de Torres, o fim das operações da Estação Rodoviária – até alguns anos atrás localizada na mesma avenida (junto com um centro comercial) – teria sido talvez um dos causadores da citada baixa de movimento, pelo menos na visão de alguns empreendedores da região 

 

Desapropriação ou compra do antigo imóvel

O vereador Rogerinho afirmou que a situação jurídica atual, do imóvel da antiga rodoviária, permitiria que houvesse uma desapropriação por parte do Poder Público. Rogerinho afirmou que haveria dinheiro para esta aquisição, nos cofres para isto, e sugeriu que se encaminhasse a articulação para que a Estação Rodoviária voltasse para o antigo lugar. “Peço encarecidamente que a administração encaminhe essas tratativas”, disse. 

Já o vereador Silvano Borja (Podemos), o outro parlamentar que utilizou a Tribuna da Câmara, também citou também o local da antiga rodoviária. Ele lembrou que fez uma Indicação há tempos, onde pedia que se providenciasse uma lei (ou uma articulação) para que o lugar também fosse comprado (ou desapropriado) pela Prefeitura de Torres. Mas para Silvano, a ideia seria lá construir uma espécie de Mercado Público, onde, segundo repetiu Silvano (como à época da Indicação) haveria a colocação de pontos de artesanato, confecções, alimentação e outros produtos da região – configurando, então, um Mercado Público Municipal. “Sugiro que, seja lá quem for eleito para prefeito, revise esta possibilidade”, disse. 


Publicado em: Política






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