Pelo menos 13 pessoas morreram no Rio Grande do Sul (6 destas no Litoral Norte) depois que um ciclone extratropical atingiu a região na sexta-feira, de acordo com números atualizados pelas autoridades do Estado neste domingo (18).
De acordo com a Defesa Civil, mortes foram registradas em Maquiné (3 mortes de pessoas de uma mesma família, que morreram soterradas), São Leopoldo, Esteio, Novo Hamburgo, Gravataí, Caraá, Bom Princípio e São Sebastião do Caí. Havia ainda cinco desaparecidos até o começo de tarde de domingo (18), todos moradores de Caraá.
A tempestade causou chuvas torrenciais e buscas de helicóptero por quatro desaparecidos estavam em andamento em bairros inundados do município de Caraá, cidade mais afetada pelo ciclone, informou a Defesa Civil do Estado no Twitter.
“A situação de Caraá nos consterna profundamente. É fundamental que possamos, de maneira integrada, mapear rapidamente as principais áreas atingidas e identificar as pessoas que precisam de apoio”, disse no sábado o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que visitou a área atingida. Leite disse que as autoridades haviam realizado 2.400 resgates entre sexta (16) e a manhã de domingo (18).
Muitos moradores das áreas afetadas se abrigaram em instalações esportivas ao ar livre em suas cidades. As autoridades emitiram um alerta para o risco de deslizamentos de terra em várias áreas.