Após duas legislaturas como vice-prefeito de Carlos Souza em Torres, a legislação eleitoral não permite que o médico Fábio Amoretti seja novamente candidato a vice. Por outro lado, comentaristas de política locais regionais defendem a real importância de Amoretti para a viabilização das duas eleições anteriores do prefeito Carlos Souza (principalmente na primeira, em 2016). Desta forma, o nome de Amoretti como possível candidato a prefeito de Torres passou a ser ventilado na comunidade política local. E em meio a rumores e movimentações políticas para as eleições municipais, o jornal A FOLHA conversou com o
ENTREVISTA: Fábio Amoretti
Médico, vice-prefeito de Torres
A FOLHA – O senhor possui algum projeto para concorrer como cabeça de chapa na eleição de 2024 pelo Partido Progressista? Estás na lista de nomes que irão concorrer internamente para a definição final em julho de 2024?
FÁBIO – Sim. Os dois nomes mais fortes dentro do partido são o meu e o do presidente Nasser Samhan. O projeto de ser cabeça de chapa é fisiológico dentro do partido e natural diante dos resultados apresentados na nossa gestão.
A FOLHA – Tens ideia de, caso seja necessário, concorrer como cabeça de chapa na eleição do ano que vem por outra agremiação torrense? Quais as possíveis ou que já teriam lhe convidado eventualmente?
FÁBIO – Vários partidos estiveram conversando. Ouvir as ideias e propostas em conjunto, no atual momento, é pertinente. Fui procurado pelo PL, PDT, PT, MDB e REPUBLICANOS. Tudo deve ser bem analisado e levantadas as possibilidades no enfretamento e na caminhada rumo ao pleito eleitoral de 2024.
A FOLHA – Durante os dois mandatos onde fostes vice, não foi pelo menos divulgado algum programa ou projeto que teria sido idealizado por seu gabinete no governo Carlos. Mas se houve algum trabalho pontual feito pelo seu mandato, poderia exemplificar e explicar detalhes?
FÁBIO – Minha maior participação deu-se no enfrentaremos ao COVID-19 e à Pandemia. Na época implantamos o comitê de crise e foram tomadas medidas sanitárias importantíssimas, com excelentes resultados e que foram adotadas como exemplo em vários municípios do RS. Medidas estas implementadas mesmo antes de decisões estaduais como a “triagem na entrada da cidade” em que participei ativamente na fronte, diariamente. Também destaco o fornecimento de oxigênio, muito bem controlado e que nunca faltou, assim como vacinas e medicamentos.
A FOLHA – O Senhor é médico. E sabe-se que a Saúde é um tema delicado principalmente nas cidades, pois é nelas que acontecem as demandas, mas os serviços de média e alta complexidade são de responsabilidade do governo estadual e do governo federal. Concorda com isto? Tens alguma ideia de pleno de cidade para atacar a falta de segurança no tratamento de saúde que possa ser feito com a continuidade das responsabilidades atuais para com a Saúde local através de recursos adicionais oriundos diretamente do município ou seria necessária uma mudança de pactuação nacional?
FÁBIO – Ainda não estamos em condições de assumir a “plena”. Mas um projeto de melhorias e crescimento é aperfeiçoamento semestral em toda nossa rede, já está em mente e irá para prática. A busca pela autonomia em várias especialidades, exames e serviços é eminente.
A FOLHA – A melhoria da Saúde deve ocorrer com mais agilidade para transbordo de pacientes para centros referenciados instalados; ou através da criação de espaços de tratamento/exames em Torres e num raio de 50 km?
FÁBIO – Sem dúvida, a criação de serviços na região é de extrema necessidade, o que está sendo debatido a nível municipal, estadual e nacional. Ideias com grande viabilidade existem e sem dúvida serão postas em prática.
A FOLHA – Se o senhor tivesse que optar por tirar dinheiro de uma pasta para colocar noutra mais prioritária em um eventual governo com sua gestão, qual a pasta que perderia dinheiro e qual a pasta que ganharia este recurso redirecionado?
FÁBIO – Na realidade, implantaria a Secretaria de Cultura e a Secretaria de Esportes em pastas separadas e com a mesma força que a secretaria de Turismo, aumentando o aporte financeiro e a importância dos eventos culturais e esportivos o que incrementam a economia e o Turismo.
A FOLHA – O panorama do futuro de Torres em sua visão deverá ser de manter a base econômica e social em um conceito mais de Turismo e veranismo ou de iniciar uma postura mais voltada para centros cosmopolitas?
FÁBIO– -Uma visão mais universal, em todas as esferas: econômica, de turismo, saúde, agricultura, esporte, etc. é fundamental. O básico é revolucionário foi e está sendo feito. Passos maiores e mais amplos serão dados. A busca por uma cidade perfeita é pela região autossuficiente e autossustentável está e continuará sendo colocada em prática, com oportunidades para todas as classes sociais.
“PROGRESSO E OPORTUNIDADES PARA TODOS”. ABRAÇO DO FABIO AMORETTI – O MEDICO DO POVO TORRENSE
“Fui procurado pelo PL, PDT, PT, MDB e
REPUBLICANOS. Tudo deve ser
bem analisado e levantadas as possibilidades
no enfretamento e na caminhada rumo ao
pleito eleitoral de 2024” – AMORETTI