CARLOS SOUSA É REELEITO PREFEITO DE TORRES COM MAIS DE METADE DOS VOTOS VÁLIDOS

Câmara de Vereadores, no entanto, ficou dividida, mas com vantagem de uma cadeira para a oposição

16 de novembro de 2020

A eleição de 15 de novembro de 2020, em Torres, elegeu com 10.528 votos, 52,14% , a chapa do atual prefeito de Torres, Carlos Souza (PP) e Carlos Amoretti (PP) para mais um mantado.  Carlos conseguiu mais da metade dos votos, mesmo tendo quatro outras chapas na concorrência:  a de Tubarão (PDT) e Gisa (PSD), que ficou em segundo lugar, com 4.326 votos – 21,72%;  a de Alessandro Bauer Pereira (MDB) e Jeferson dos Santos (PTB), que ficou  em terceiro, com 4.254 votos – 21,07% (praticamente empatada com Tubarão); a chapa de Moisés Lima e Debora Fernandes (ambos do PT) em quarto,  que teve 813 votos – 4,03%%; e na última colocação no pleito para prefeito de Torres, a quinta chapa, de Marcelo Couto e Éder Link (Patriotas), com apenas 210 votos, 1,04% da votação válida.

 

Resultados de pesquisas geraram polêmica

O Pleito teve duas pesquisas publicadas conforme a lei,  feitas pela rádio Maristela,  que indicavam uma vitória fácil do atual prefeito, com mais de 40% das intenções de voto. Mas tiveram também outras duas pesquisas, feitas pelo MDB e pelo PDT, que indicavam pouca ou quase nenhuma diferença entre o vencedor e os segundo colocados (Alessandro numa delas e Tubarão noutra).  Esta diferença gerou polêmica entre as agremiações. Ataques à rádio Maristela feitos por oponentes do PP foram deflagrados. E o PP chegou e emitir uma nota onde afirmara que uma pesquisa do PDT estava sendo divulgada com dados distorcidos da medição ( Fake News), exigindo retratação para a juíza eleitoral,  (que acatou o pedido) e divulgando o número real, onde Carlos Souza estava com mais de 40% da intenção de votos,  também  na pesquisa   realizada pelo PDT.

No final o resultado das urnas mostrou que as pesquisas realizadas pela Rádio Maristela ( em dois momentos) estavam mais coerente com a realidade de que as outras, do PDT e do MDB.

 

Câmara dividida sem maioria absoluta de Carlos Souza 

Na Câmara Municipal a coligação formal do PP em Torres teve seis candidatos eleitos.  Quatro do PP (Carla Daitx, Fábio da Rosa, Gimi e Rogerinho); um do PSDB (Rafa Silveira) e um do PSL (Théo). As siglas que formaram a oposição ao atual prefeito têm 7 representantes entre três blocos. O do MDB/Republicanos, com dois candidatos do MDB (Dílson Boaventura e Igor Bereta) e um do Republicanos (João Negrini Ninja); o bloco do PDT/PSB/PSD, com três – um de cada partido (Silvano Borja do PDT, Professor Cláudio Freitas, do PSB e Jacó Miguel, do PSD). O PT em bloco unitário também colocou uma bancada na Câmara ao conseguir eleger Moisés Trisch.

São seis nomes da base aliada de Carlos Souza contra sete da “teórica oposição”, divididos em oito bancadas partidárias ( partidos).  E a composição indica vantagem dos oponentes, embora a Casa Legislativa esteja dividida praticamente ao meio.

Abaixo a nova nominata da Câmara de Torres, na ordem de colocação DE ENTRADA. Dos 13 vereadores atuais, somente três de reelegeram: Fabio da Rosa, Gimi e Rogerinho, ambos do Partido Progressistas. Como sempre ocorre, alguns vereadores se elegeram com menos votos que concorrentes que não conseguiram atingir o coeficiente eleitoral com a soma dos votos de seus colegas de legenda porque mais gente no partido somou votos para mais um coeficiente eleitoral. Isto fez, consequentemente, que candidaturas com mais votos que os eleitos não conseguissem sua vaga.

É o caso de Prof. Luciano Raupp, do  PSDB, que teve 554 votos  ( mais que  nove nomes eleitos) e não se elegeu; Fabi Corrêa, do  MDB, que teve 435 votos ( mais que cinco  candidatos eleitos) e também não se elegeu; além de Marcos do Obras (PSB), Jacques (PP) , Davino (PSDB), Carlos CDV (MDB) e Zete Silveira (PT), todos que tiveram mais votos do que os eleitos  Silvano Borja (PDT) e Theo (PSD) e não se elegeram, assim como  Suzana Machado (PP) Jordan Lumertz (PSB), Silvana Justo (Republicanos)  e Tenora (PSL), que também tiveram mais votos que Theo (PSD) –  último  eleito, com apenas 277 votos –  mas não conseguiram auxilio suficiente de votos  de colegas de partido para atingir o coeficiente eleitoral, justamente conseguido por Theo com o auxílio de colegas  do PSD  para atingir o  coeficiente exigido para a eleição.

 

CÂMARA DE TORRES ELEITA PARA A LEGISLATURA 2021/2024

 

 

1º – Carla Daitx (PP) – 691 votos

2º – Fabio da Rosa (PP) – 588 votos

3º – Dílson Boaventura (MDB) – 579 votos

4º – Rafa Silveira (PSDB) – 568 votos

5º – Gimi (PP) – 550 votos

6º – Professor Claudio Freitas PSB – 510 votos

7º – Igor Bereta (MDB) – 499 votos

8º – Rogerinho (PP) – 470 votos

9º – Moises Trisch (PT) 426 votos

10º – João Negrini Ninja (REPUBLICANOS) – 418 votos

11º – Théo (PSL) – 344 votos

12º – Silvano Borja (PDT) – 305 votos

13º – Jacó Miguel (PSD) – 277 votos


Publicado em: Política






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