A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul decide amanhã (19) se a Cavalgada do Mar será oficialmente incluída no calendário estadual.
O Projeto de Lei 591/2023, do deputado Marcus Vinícius (PP), já recebeu aprovação unânime das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo, seguindo agora para o Plenário.
Com aprovação unânime nas duas comissões, o projeto será votado no Plenário da Assembleia. Caso seja aprovado, a Cavalgada do Mar passará a integrar oficialmente o calendário de eventos do Rio Grande do Sul, reforçando ainda mais seu papel como uma tradição cultural e turística do Estado.
O que é a Cavalgada do Mar?
Considerada uma das maiores manifestações da cultura tradicionalista gaúcha, a Cavalgada do Mar é realizada anualmente em fevereiro, celebrando as raízes culturais do Rio Grande do Sul.
Na edição mais recente, cerca de 3,5 mil cavaleiros percorreram 300 quilômetros de praias, saindo de Torres e finalizando o trajeto em Palmares do Sul.
Segundo o deputado Marcus Vinícius, autor da proposta, a inclusão da Cavalgada no calendário oficial é essencial para consolidar seu papel como símbolo da identidade cultural gaúcha. “Incluir a Cavalgada do Mar no calendário oficial é mais do que valorizar uma tradição; é garantir que ela continue fortalecendo nossas raízes culturais, além de movimentar a economia local ao atrair turistas de diversas regiões”, destacou o parlamentar.
O impacto econômico do evento é notável, abrangendo setores como hospedagem, alimentação e comércio, o que beneficia diretamente as comunidades locais.
Relevância do Evento para o RS
Para Luiz Eduardo Amaro Pellizzer, presidente do Instituto Cavalgada do Mar, o reconhecimento oficial do evento é fundamental para garantir sua continuidade.
“A Cavalgada do Mar é um momento de união e preservação histórica. Sua inclusão no calendário estadual é um marco para a cultura e o turismo do Rio Grande do Sul”, afirmou Pellizzer.
Além disso, o evento simboliza a paixão do povo gaúcho pelos cavalos, pela convivência em grupo e pela conexão com a natureza, aspectos que são profundamente enraizados na identidade do Estado.
*Com informações de Litoralmania
