Clássico dos anos 90, “Priscilla: A Rainha do Deserto” na próxima sessão do Cineclube Torres

O filme encerra com humor e muita música o ciclo de junho LGBTQIAPN+ do Cineclube Torres, às 20h desta segunda (24) na Sala Gilda e Leonardo.

23 de junho de 2024

“Priscilla: A Rainha do Deserto” é um filme de 1994, uma comédia musical, escrita e dirigida pelo australiano Stephan Elliott. Foi exibido na seção Un Certain Regard do Festival de Cannes de 1994 e ganhou um Oscar de Melhor Figurino no 67º Oscar no ano seguinte, se tornando ao longo dos anos um verdadeiro clássico cult. E será este o filme que encerrará com humor e muita música o ciclo de junho LGBTQIAPN+ do Cineclube Torres.

A sessão, com entrada franca, integra o ciclo queer “O amor tem todas as cores”. Será exibido às 20h de segunda-feira (24), na programação continuada de segundas feiras na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo (na escola Up Idiomas – Rua Cincinato Borges 420, Centro de Torres) .O ciclo de filmes é  realizado pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

 

Sobre o Filme

Bernadette (Terence Stamp), uma mulher trans de meia-idade que vive o luto da recente morte de seu companheiro, embarca em uma turnê de performances com suas amigas drag queens, Mitzi (Hugo Weaving) e Felicia (Guy Pearce). Pelas estradas do deserto australiano, elas viajam a bordo de um ônibus chamado Priscilla, ao encontro de improváveis plateias.

Mesmo que hoje se possa criticar a produção pela falta de representatividade trans e drag, por ter escolhido atores heteronormativos para os papéis principais, o filme foi pioneiro na divulgação de temas LGBT a um público mais amplo.

O filme serviu posteriormente de base para um musical homônimo, que estreou em 2006 em Sydney antes de viajar pelo mundo, inclusive na Broadway. “A excelente trilha sonora, os figurinos exuberantes, a valorização do deslumbrante contrapondo a chatice da “normalidade” instituída e, principalmente, a sensibilidade com a qual passa por temas potencialmente dolorosos faz de Priscilla: A Rainha do Deserto uma bela ode à liberdade.” (Marcelo Müller, Papo de Cinema)

 

 


Publicado em: Cultura






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