Participou da Tribuna Popular da sessão da Câmara de Vereadores de Torres na segunda-feira (23 de junho), o secretário do Meio Ambiente e Urbanismo de Torres, Douglas Gomes. Ela foi até a Casa Legislativa a pedido do vereador Zé Milanez (PL), para apresentar seu trabalho na pasta desde que assumiu em janeiro (quando teve princípio o governo Delci Dimer).
Coleta Seletiva poderá ser retomada
O vereador Milanez fez três perguntas para serem respondidas pelo secretário: A primeira foi sobre quando será reeditada a COLETA SELETIVA de lixo em Torres. Douglas explicou que o sistema já não funciona de forma vertical há tempo. Mas que atualmente os resíduos passam, sim, por processo de separação, mas feito por três contratos com a municipalidade. 1 – Para captação do Lixo em geral, da forma que ele é colocado nas lixeiras da cidade; 2 – na antiga usina Recivida (de propriedade da prefeitura), outra empresa trata de separar o lixo vendável do lixo orgânico, para realizar o manejo do material e posterior reencaminhamento ao mercado, função de sustento desta empresa; 3 – outra empresa coleta a “sobra” bruta do lixo, após ser separado o material reciclável, e leva para o aterro sanitário contratado para receber o material, em Santa Catarina.
Nesta questão, o destaque positivo levantado pelo secretário é o de que muitos moradores de Torres já separam o lixo entre seco e orgânico, porque mantiveram a cultura do sistema anterior (quando havia a coleta seletiva de porta em porta no cronograma), o que já facilita muito a volta de uma sistemática coleta seletiva, que está em fase de projeto, mas o governo Delci trabalha para voltar a implementar. Ou seja: na pratica já há uma separação do lixo orgânico e reciclável em Torres. Só que não feita de forma verticalizada – já na ponta, durante a coleta – o que deve voltar a existir.
Falta de luz na Santinha é para desencorajar percurso perigoso a noite
A segunda pergunta feita por Zé Milanez foi referente ao suporto risco de desabamento de pedras do Morro do Farol pelo chamado CAMINHO DA SANTINHA – embaixo, de frente para o oceano – o que impacta no trânsito de pedestres e bicicletas. Na última semana, o espaço chegou a ser temporariamente interditado, pelo risco de chuvas
O secretário afirmou que tudo isso ocorre por conta do Serviço Geológico oficial ter listado o Caminho da Santinha como local de risco de sofrer o desabamento, ameaçado pelas pedras do morro do Farol. Consequentemente, o Ministério Público local aponta que haja sinalização de perigo no lugar por conta justamente de risco em dias de muita chuva forte, o que foi feito (embora algumas pessoas não respeitem). E sobre a questão de iluminação noturna do Caminho da Santinha(outro grande impasse), Douglas Gomes diz que o governo Delci reunido optou por manter o lugar sem fornecimento da iluminação à noite, para justamente evitar que a população e os turistas percorram o lugar em dias perigosos (por falta de iluminação). Mas que ele (secretario Douglas), pessoalmente, teria dito que não acha isto necessário e que, por ele, a luz voltava a ser disponibilizada.
Ligações clandestinas sendo fiscalizadas
A terceira pergunta do vereador Milanez (que solicitou a participação de Douglas à tribuna) foi sobre os sistêmicos vazamentos de esgotos na Praia da Cal, reclamados frequentemente pelo vereador (item já recorrente em outras legislaturas também, por outros edis).
O secretário explicou que a maioria dos casos ocorrem por conta do impacto de ligações clandestinas de tubulações, feitas de forma irregular (ligações do esgoto cloacal no pluvial, por exemplo). E que a prefeitura (junto com a Corsan) tem efetuado um programa de interrupção destas ligações erráticas, o que deverá pelo menos mitigar os casos de vazamento, causado por entupimento ou excessos de rejeitos no encanamento.