A Escuta Psicanalítica existe para auxiliar as pessoas a se conhecerem melhor e conseguirem levar suas vidas de maneira saudável e mais consciente de suas capacidades e limitações.
A vida contemporânea tem nos trazido problemas de relacionamento entre marido e mulher, filhos que têm de conviver com separações e novas famílias, doenças modernas que geram depressões, fobias, mudanças profissionais, dificuldades em atingir objetivos, etc…
Fazer uma análise significa entender os motivos que nos levam a repetir os mesmos erros ao longo das nossas vidas e fazer com que o futuro seja mais claro e promissor sem sofrimentos desnecessários. O “setting analítico” nos permite conhecer melhor nossos meandros psíquicos, entender nossos sonhos e os motivos que nos levam aos atos indesejáveis como a raiva, impulsividade, bebidas e drogas, somatizações e diversos outros sintomas psíquicos. Tudo isso nos incomoda, bem como prejudica a evolução de nossa vida, como se estivéssemos andando em círculos. Mas o que nos leva a repetir esses erros?
Durante a análise temos a grande oportunidade de, por nós mesmos, entender e desarticular essas repetições e entendermos melhor as pessoas que nos cercam e os motivos que as levam a agir dessa ou de outra maneira.
Passamos por fases na vida em que temos de buscar novo emprego, enfrentar perdas, separações, dificuldades com filhos, pais e avós que passam por problemas de saúde, lutos e assim a vida nos exige que façamos tudo isso e saiamos dessas situações prontos para retomar a vida que não para seu fluxo, por outro lado, estes conflitos podem sim nos paralisar diante da vida.
Para que isso aconteça temos de estar bem conscientes do que acontece com o nosso inconsciente (já que muito de nossos atos dependem de motivações inconscientes) o qual pode nos levar a caminhos pelos quais não queremos trilhar, só nos faz sofre e desperdiçar vida. Fazer uma análise é um grande investimento em si mesmo, assim é claro que para tomarmos esta decisão de queremos nos analisar, é preciso abrir mão de algumas coisas, muitas vezes fúteis, como coisas materiais, ou seja, arrumar primeiro a estrutura da casa para depois poder embelezá-la por fora. Por fim, sabemos que só conseguimos ser bons para os outros quando somos para nós mesmos!