Feliz em compartilhar esse texto com vocês, pois ainda vivemos uma miopia nas empresas sobre a importância das pessoas, cá pra nós, marcas são formadas por pessoas e não por tijolos e areia, ou qualquer outro sentido.
É sobre as pessoas que eu escrevo, e caso você não goste delas, sugiro que pare a leitura agora, e repense um pouco sobre a sua essência.
Quem nunca escutou “vocês precisam atender com o coração, agir como donos, servir com amor …” e essa historinha romântica tem vários capítulos. Porém, só contagia quando tudo isso está no DNA do negócio. Todos queremos o mesmo resultado, porém esquecemos do tempero mais importante, quem fará esse resultado? Sim, elas, AS PESSOAS!
Assim, para que as organizações possam crescer, expandir e prosperar é preciso olhar para seu capital humano de forma diferente, não apenas como um meio de atingir seus alvos, mas como a ponte entre aquilo que ela é hoje e o que deseja se tornar amanhã.
Olhando para dentro da tua empresa, deixo aqui alguns fatores essenciais para que possa se manter competitiva. Dentre seus pontos fortes estão: flexibilização, colaboração e maior fortalecimento da diversidade, criatividade e inovação, sim, aqui ligo um alerta, pois as organizações e a sociedade têm muito a ganhar ao investir em lideranças femininas.
Naturalmente, falar em liderança feminina, é abrir um leque de opções, pois as mulheres são multifuncionais, seja no mundo corporativo, ou na política, ou à frente de seus próprios empreendimentos, ou no lar, ou como mãe, ou, ou … e assim mesmo, o país tem muitos passos pela frente para superar a disparidade de gênero.
Em 2020, o estudo “Diversity Matters”, da consultoria McKinsey, comprovou que organizações que possuem equipes executivas com equidade de gênero têm 14% mais chances de superar em performance em cima dos seus concorrentes.
A razão disso, está relacionada a diversidade nas ideias, o que favorece a criatividade e o desenvolvimento de soluções inovadoras. Lastimável que muitos ainda no meio corporativo, confundam liderança com gênero, santa inteligência! Pois a complementaridade é essencial na busca por caminhos e soluções mais sustentáveis a longo prazo.
Um levantamento da Consultoria IDados, realizado com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o número de mulheres que são responsáveis financeiramente pelos domicílios vem crescendo a cada ano e já chega a 34,4 milhões. Isso significa que quase metade das casas brasileiras são chefiadas por mulheres – situação bem diferente da que era vista alguns anos atrás.
E, se depender de qualificação, elas têm tudo para ocupar cada vez mais espaços no mercado de trabalho — o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) explica que, hoje, as mulheres têm, em média, oito anos de estudo no Brasil.
Aproveito e deixo aqui algumas características que são potencializadas quando uma mulher assume a liderança, vale lembrar que cada uma tem o seu perfil e suas particularidades, e por isso, não faz sentido algum reforçar estereótipos de que a liderança feminina é exercida com foco nas emoções, por exemplo, desconsiderando a parte racional.
1 – maior flexibilização: enxergar alternativas ou romper padrões e processos rígidos;
2 – clima organizacional leve: abertura para feedback, priorizam a harmonia e a produtividade;
3 – maior desenvoltura no relacionamento interpessoal: conquistam a confiança do time através da escuta ativa;
4 – tendência à cooperação: construir soluções diferenciadas a partir da colaboração;
5 – empatia: maior sensibilidade para essa capacidade de colocar-se no lugar do outro;
6 – positivismo: consegue estimular a equipe para ver o copo mais cheio do que vazio.
Não existe receita para o melhor resultado, existem pessoas envolvidas e apaixonadas pelo que fazem, olhe para cada colaborador do seu time como um ser humano, que tem ali suas dores e necessidades e utilize esse olhar empático sempre, se colocando no lugar do outro.
Levanto a bandeira de que a mulher deve ser avaliada e valorizada pela sua competência e por suas habilidades. Portanto, ela deve estar onde ela desejar e ser reconhecida pelo seu esforço e sua capacidade. Não por ser mulher, mas, por ser um Ser Humano que merece respeito e que faz toda a diferença onde atua.
