É comprovado que a convivência com animais de estimação traz felicidade para um ambiente. Ter animais por perto pode trazer inúmeros benefícios para a saúde, tanto física quanto mental. Melhora na socialização, combate à depressão, alivio de estresse e outros são alguns exemplos. Por outro lado, ter um animal de estimação em casa traz responsabilidades enormes. Quando você traz aquele serzinho para a sua casa, é uma vida que dependerá de você para sempre. Sendo assim, é necessário ter certos cuidados e entender alguns processos para fazer uma adoção responsável.
Segundo uma pesquisa do IBGE, o Brasil tem 132 milhões de animais de estimação, sendo o 4.º lugar no mundo em quantidade de pets. Outro estudo, da ONG União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), mostrou que em todo o período da pandemia a procura por animais para adoção aumentou 400% no país.
Além disso, de acordo com dados da OMS, no Brasil existem 30 milhões de animais em situação de rua (em maioria são vítimas de abandono), sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Ou seja: 10% dos cães sem lar no mundo vivem pelas ruas do Brasil.
Por outro lado, durante a pandemia a adoção de animais cresceu em todo o mundo, mas o abandono de animais também aumentou. .
Sendo assim, isso mostra que, ao mesmo tempo em que as pessoas estão buscando em um pet uma companhia para não se sentirem sozinhos, outras pessoas estão se desfazendo de seus animais por estarem passando mais tempo em casa.
Ou seja, é necessário ter consciência e fazer uma adoção responsável, ponderando todos os fatores de ter um animal em casa.
O que significa adoção responsável: tudo começa bem antes da adoção, de fato. A adoção responsável começa pela tomada de medidas e precauções para a nova vida que chegará. É preciso ter consciência de que os animais vivem durante muitos anos e que eles demandam muito tempo, atenção e paciência.
Sendo assim, é necessário também avaliar alguns fatores:
Espaço físico — O animal terá espaço suficiente para andar, correr, brincar e se exercitar conforme o porte dele?
Aceitação da família – Todos os moradores da casa gostam de animais e concordam com a vinda de um novo integrante? Algum dos moradores possuí alergia a pelos? E outros fatores.
Custos (alimentação, saúde e bem-estar) – Você está ciente que é uma vida que precisa se alimentar, precisa garantir o bem-estar e poderá ser necessário ter gastos com a saúde do pet?
Idade do animal – É importante levar isso em consideração, pois muitos animais vivem, em média, 15 anos. Além disso, ao considerar a adoção de um animal idoso, é preciso considerar a partida prematura do pet e ter psicológico para isso. .
Tempo para se dedicar ao animal – Deve-se considerar que é uma vida e que ela precisa de atenção. Se você é uma pessoa que fica muito tempo fora de casa e viaja com frequência, terá pouco tempo para se dedicar ao animal.
Como funciona o processo de adoção responsável?
O processo de adoção depende muito da ONG ou do local. Porém, para adotar um animal e ter a confiança de que o pet será bem tratado e viverá em um local adequado, as ONG’S costumam fazer formulários extremamente minuciosos sobre o adotante.
Conheça o trabalho da ATPA (Associação Torrense de Proteção aos Animais) que cuida de animais abandonados, encaminha para esterilização e alimenta animais em diversos pontos da cidade e na Aldeia Indígena Inhu Porã no Campo Bonito. Ajude-nos através do PIX chave 00940020000142 ou com uma contribuição na conta da ATPA, (Associação Torrense de Proteção Animal) ou Banrisul (041) Agência 0955, conta 06.032079.0-6 e, sobretudo adotando um animal.
A ATPA está precisando muito de doação de ração para cães e gatos. Se você quiser doar ração, pode adquirir e nos avisar, nós buscamos. Contato: 51 981116834
