Foi aprovado na Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do RS (por 10 votos favoráveis e nenhum contrário) o requerimento para a realização de Audiência Pública na Casa Legislativa gaúcha para que nesta seja debatida a oferta de serviços públicos na área da Saúde de Média e Alta Complexidade aos moradores do Litoral Norte.
A proposta dentro da AL/RS foi de autoria do Deputado Estadual Guilherme Pasin (PP-RS), por solicitação do Vereador Gibraltar – o Gimi de Torres., conforme este mesmo vereador torrense vem compartilhando esta sua vontade na tribuna da Câmara e em manifestações na mídia local.
A Audiência Publica na Assembleia foi agendada para o dia 12 de abril, às 10 horas, no Plenarinho.
O vereador Gimi é um guerreiro na busca por ação, entre TODOS os gestores públicos, no sentido de ter coragem de mexer definitivamente no sistema de Saúde gratuito do Brasil e do RS. Ele demonstra com exemplos e acontecimentos sistêmicos, as atrocidades causadas pela diferença entre o prometido e o entregue aos brasileiros. “Não dá mais para o povo que paga altos tributos para o Estado, sem em troca ter pelo menos segurança de que sua Saúde estará atendida pelos governos. Não dá para conviver com um ano de espera para a realização de um cateterismo em um paciente que estava para morrer, como presenciei” exemplifica o vereador.
Sou um pouco cético para acreditar que o SUS pode parar de vender o paraíso e entregar o inferno em muitos casos, casos demais… Mas acredito que a pressão por aumento de especialidades e exames no Litoral Norte deve, pelo menos, facilitar e agilizar o atendimento às pessoas assoladas por doenças sérias e que, consequentemente, necessitam de procedimentos sérios e rápidos.
Prometer Saúde gratuita e universalizada em todas as enfermidades, como faz o SUS no Brasil, me parece uma Fake News desde a nascença.
FIOS E MAIS FIOS
Uma leitora d’A FOLHA ligou para a coluna, na busca de um caminho para solução para a retirada ou reforma do lugar onde há um fio (até quarta-feira à noite ainda estava) que cai sobre a entrada de seu condomínio, na Rua José Picoral. Ela iniciou a conversa dizendo não entender por que a providência pedida por ela não era executada, sendo está a poucos metros da sede administrativa da Prefeitura de Torres.
Primeiro, penso a ação da Coisa Pública deve ter prioridades técnicas e não políticas. Portanto, não é coerente que a sociedade ache que tudo que é em prol de políticos tem prioridade, o que não é, pelo menos não deveria ser.
Mas sobre o caso, me informei diretamente na administração municipal porque se trata de um caso de direito. É que os postes são parte das vias urbanas, como são os canos subterrâneos e as calçadas. Mas as prefeituras em geral terceirizam os serviços de fornecimento de energia na urbe assim como terceirizam os serviços de água e esgoto.
Na terceirização, a empresa de energia, como a CEEE Equatorial, recebe direitos e deveres sobre os postes que estas necessitam colocar nas calçadas das ruas, para que a fiação elétrica possa ser ligada às residências e aos prédios.
Com a chegada de novos serviços que utilizam fiação, ligados à Internet e a telefonia móvel ( como wi-fi, TVs a cabo, dentre outros) a companhia de energia passou a emprestar, permutar ou alugar os postes para que as empresas possam fazer as suas fiações chegarem aos mesmos destinos: casas e condomínios. E o resultado é o que vemos: um emaranhado de fios pendurados nos postes percorrendo as vias. E com o aumento de fiação, naturalmente há o aumento de casos (por acidente ou descuido dos operários) de instalações de fios nos postes que escapam, o que ocasiona a situação da foto: fios praticamente na altura de um ser humano pendendo nas ruas e calçadas, o que causa medo aos transeuntes, principalmente aos moradores do entorno destes, que dormem próximo.
A prefeitura diz (e já formalizou isto no seu site através de matérias), que a Equatorial está com um programa de RETIRAR todas as fiações que não foram registradas em contrato, o que a empresa faz desde fevereiro do ano passado. A empresa também tem um programa ativo de recuperação de danos causados na fiação, o que se trata de um trabalho contínuo e infinito porque sempre o vento, caminhões altos demais, cargas mal colocadas em veículos, acidentes de carro que batem em postes, dentre outros, irão acontecer e devem ser arrumados pela companhia: faz parte de seu contrato.
A prefeitura de Torres pode somente ajudar a companhia de luz a fechar e sinalizar ruas quando há necessidade, assim como pode receber reclamações através de sua ouvidoria, que serão repassadas à CEEE Equatorial.
Outra forma de fazer isto é a de refazer contratos. Há de se pedir SOCORRO para que o planejamento estratégico de nossa municipalidade preveja colocar em baixo da terra as fiações diversas da cidade. Local turístico que precisa que os turistas VOLTEM para cá ao invés de irem para outros destinos, têm muito mais necessidade de colocar os fios de suas ruas embaixo da terra. Cidades de turismo de beira de praia como Jericoacoara, no Ceará, não sabem o que é fiação acima do solo. Tudo é enterrado. Lá é reduto de turistas de toda a Europa justamente por isto: uma postura AFIRMATIVA de segurança e civilidade. Acho que com o tempo este tipo de reforma urbana vai ter financiamentos de governos, principalmente em locais turísticos.
TORRENSE FAZENDO SUCESSO FORA DE TORRES
Na segunda-feira, dia 20/3, o Calendário Solidário da Maturidade-Rs, do Coletivo Divas da Alegria, recebeu destaque na bancada do Programa Atualidades Pampa. “Incrível a repercussão, um canhão de visibilidade para todo o RS”, afirma o torrense Sandro Lopes.
A San Lopez Produções assina a direção de arte, produção e divulgação desse projeto. O torrense Sandro realiza alguns projetos de arte em Torres e ,nos anos iniciais deste século, trabalhou bem em projetos de teatro para a prefeitura, como o Torres na Cena, dentre outros. Olho no lance.
CALÇAMENTO EM LOCAL DE PESSOAS QUE INVESTEM NO AMBIENTE URBANO
O vereador de Torres Jacó Miguel Zeferino (PSD) fez uma INDICAÇÃO para o governo Carlos Sousa, solicitando a colocação de calçamento de PAVS na Avenida Beira Mar, na Praia Paraíso, substituindo as pedras irregulares que lá está há décadas.
Paraiso é a praia mais organizada do sul de Torres. Lá houve inicialmente a combinação de um bom loteamento onde os terrenos foram comprados por famílias (muitas vezes bem posicionadas financeiramente) da Serra e de Porto Alegre. E o resultado é que a praia mostra certa vantagem em auto sustentabilidade.
Eles fizeram um Calçadão por lá e mantêm o equipamento limpo e arrumado ano a ano. Até brinquedos para criança foi lá colocado. Construíram um clube social com recursos próprios. E as casas que lá estão construídas são de alto valor e bastante cuidadas pelos proprietários.
O trecho que os veranistas e moradores pedem para a colocação de novo calçamento é o do Calçadão, acho que uns 400 metros, o que de certa forma sugere que a prefeitura poderia ajudar na colocação dos PAVS, já que a comunidade foi quem instalou o Calçadão. Pode ser algo parecido com o que está sendo feito em algumas ruas de Torres: parceria entre prefeitura e moradores.