Mesmo com todos os cuidados, acidentes podem acontecer, como quando o pet come algo que não deveria. Então, como reconhecer um cachorro intoxicado e o que fazer nessa situação?
Principais causas da intoxicação em cachorros
Pela maldade que evidenciam, alguns dos casos mais comentados de cachorro intoxicado envolvem a administração de veneno por parte de vizinhos ou transeuntes. No entanto, ao contrário do que muitos imaginam, ela ocorre com muito mais frequência de maneira acidental. Isso porque a intoxicação alimentar em cachorro não é causada apenas por substâncias atípicas, como o chumbinho.
Diversos produtos, alimentos e até artigos de decoração de uso corriqueiro, como as plantas, podem intoxicar o pet. Entre os principais causadores de intoxicação, estão: chocolate, uva fresca e uva-passa, alho, cebola, macadâmia, carambola, abacate, bebidas alcoólicas, alimentos com cafeína, alimentos com xilitol.
Nunca ofereça esses alimentos para o seu amigo de quatro patas, nem mesmo um pedacinho!
Na decoração, fique atento às seguintes plantas: comigo-ninguém-pode, costela-de-adão, jiboia, espada-de-são-jorge, bico-de-papagaio, folha-da-fortuna, azaleia. Caso queira ter uma dessas plantas em casa, certifique-se de que ela será mantida em um local mais alto e inacessível para o cachorro. Por fim, especialmente no caso de pets filhotes e/ou muito curiosos, redobre a atenção com produtos de limpeza, como água sanitária, e remédios.
Alguns deles, como o diclofenaco sódico (nome comercial de referência Cataflan) e até o próprio paracetamol (comum para humanos, mas potencialmente tóxico para os animais quanto maior a dose) devem ser mantidos à distância. Em ambos os casos, o ideal é manter os produtos em armários ou gavetas fechadas. Evite deixá-los onde podem cair por acidente. É melhor prevenir do que remediar.
Quais são os sintomas de intoxicação em cães?
A intoxicação é causada por diferentes substâncias, sendo que os sintomas variam de acordo com o material ingerido pelo pet. Entre os sintomas de intoxicação em cachorro, estão: vômito, diarreia, dor abdominal, apatia, sialorreia (salivação excessiva), tremores, convulsões.
Ao perceber que o pet apresenta um ou mais desses sintomas, mantenha a calma e procure responder rapidamente às seguintes perguntas: qual foi a substância que possivelmente levou à intoxicação? Qual foi a quantidade ingerida pelo cachorro? Há quanto tempo a ingestão ocorreu? Isso ajuda o veterinário a chegar ao tratamento adequado com mais agilidade.
O que fazer em caso de cachorro intoxicado?
Em caso de suspeita de cachorro intoxicado, procure um médico-veterinário com urgência e não tente induzir o vômito do amigo de quatro patas. Deixe que o especialista verifique a gravidade primeiro.
Caso o pet esteja inconsciente, o veneno for corrosivo e já houver passado mais de duas horas desde a ingestão, pode ocorrer a aspiração do vômito, provocando pneumonia ou levando a uma segunda queimadura, se existirem substâncias corrosivas”. O tratamento vai depender do tempo da ingestão da substância tóxica, da quantidade ingerida e do estado de saúde geral do cachorro que se baseia principalmente na fluidoterapia (administração de soro), lavagem gástrica e uso de medicações injetáveis.
Carvão ativado pode ajudar a desintoxicar o pet
Para quem procura um remédio para intoxicação de cachorro, o carvão ativado é um grande aliado em situações de emergência. Disponível em farmácias veterinárias, trata-se de uma substância adsorvente que ajuda a evitar a completa absorção das toxinas pelo organismo do cachorro.
Por ter uma superfície porosa, ele atua aderindo às toxinas e aos venenos. Para melhores resultados, o carvão ativado deve ser administrado o mais breve possível, nos casos que não há atendimento veterinário disponível ou que não implique em atraso no atendimento médico, até, no máximo, 60 minutos após a ingestão da substância tóxica.
Em farmácias veterinárias, esse remédio para desintoxicar cachorro é vendido em sachês. O conteúdo deve ser diluído em água e administrado via oral, com a ajuda de uma seringa, de acordo com as orientações do fabricante.
Lembrando que, apesar de ser muito útil nos primeiros-socorros, especialmente quando não é possível obter atendimento médico com urgência, o uso do carvão ativado não substitui uma consulta emergencial com um veterinário.
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