CENSURA

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

23 de outubro de 2022
Por Fausto Júnior

O Tribunal Superior Eleitoral censurou a TV e rádio Jovem Pan de utilizar palavras que denominam o ex-presidente Lula de Receita de Bolo (digo receita de bolo por não poder colocar as palavras e pelo consequentemente medo de ser censurado). Pior é que a maioria da imprensa PODEROSA do Brasil sequer citou o fato, algumas citaram, mas até opinaram (através de seus jornalistas) que a medida judicial seria “correta”, ao invés de defender os colegas de imprensa. Somente a CNN das grandes se manifestou com repúdio, além de, felizmente, outras associações de jornalismo ou de empresas de jornalismo televisivo e de rádio.

Não é o PT que “consegue” isto. O partido (e sua coligação) pode pedir para que algo seja feito, como pede o PL de Bolsonaro. Mas quem efetivamente  pressiona para que estas injustiças (censura) se concretizem (como agora), infelizmente, é o Corporativismo Estatal com sua pressão submersa mas FORTE. O medo dos “lideres” deste castelo do Corporativismo Estatal e do “Establishment” de perder as benesses e o poder conseguido por seus mini castelos, quando ameaçados por propostas políticas de ideologias mais conservadoras, pode chegar a este ponto: de fazer voltar no Brasil a Censura, Censura esta que foi o maior motivo justamente  para que seus castelos fossem construídos  combatê-la. Estão cuspindo no prato que comem.

Esta coluna e o jornal A FOLHA se solidarizam com a Jovem Pan e com todas as empresas ou pessoas físicas que estão sofrendo censura oriunda do TSE, seja lá de que lado dos polos eleitorais que se encontrem.   Solidarizamo-nos para apoiar medidas e articulações que façam com que estas medidas voltem atrás, mesmo que os autores não concordem.

Os poderes da República são funcionários da população. Eles não têm o direito de tirar a nossa liberdade de expressão, somente porque temem serem varridos do sistema de forma legal embora ideológica. Olho no lance.

 

JORNALISTA QUE DÁ VERGONHA

 

Uma jornalista corporativista chamou a filha do presidente Bolsonaro de adjetivos baixos, que ofendem a qualquer mulher. A menina tem 12 anos e poderá ficar com traumas íntimos para o resto da vida, não só pelo que foi dito a ela, mas por tudo que o fato representa para seu pai e sua mãe, fatos estes medidos por sua maturidade infantil, a única que tem.  Isto tudo além de imoral é COVARDE!!!

É claro que a jornalista deve ser processada, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. Pode até ser presa. Mas é de dar vergonha para pessoas que escrevem em jornais esta atitude de uma “profissional diplomada” com passagens por meios de comunicação renomados do Brasil. O que mostra que o corporativismo de jornalistas diplomados não fica em pé diante de constatações como estas. Milhares de jornalistas não diplomados jamais fariam esta afirmação criminosa, o que, ao contrário, valoriza o trabalho de quem escreve ou reporta mesmo sem ter o diploma de jornalismo. E mostra que as universidades do Brasil têm de rever seus conceitos nas escolas de jornalismo.

 

IDEIA DA ENTRADA SUL DE TORRES – ÁREA AZARADA?

 

Os vereadores Silvano Borja (PDT) e Cláudio Freitas (PSB) assinaram juntos, um Pedido de Informação por escrito da prefeitura para saber qual é a situação jurídica e urbana da extensão (Inicio e Fim) da Avenida Independência e Rua Caxias do Sul. Trata-se, se não me engano, de um trecho que está sem capeamento de nenhum tipo, quando há asfalto nos dois lados do mesmo trecho, uma ironia.

A via é parte de um projeto que, lá atrás, ainda no governo João Alberto (MDB), foi chamado de “Entrada Sul” de Torres, ou seja: uma nova entrada da cidade. Foram captados recursos para a construção da via que seria asfaltada e ligaria a Estrada do Mar com a Avenida Independência.

Algum órgão ambiental entrou na justiça alegando que a área era de proteção (por conta do Parque Itapeva). E mais adiante foi descoberto que a canalização principal de abastecimento de água, que liga a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Corsan – no bairro São Brás – com o centro de Torres passa em paralelo à via. Ou seja o sistema principal que abastece a cidade de água está enterrado ali na estrada. Portando, que não havia possibilidade de ir adiante a construção da estrada da Entrada Sul, pelo menos naquela via.

Mais tarde, já no Governo Nílvia Pereira (PT) a prefeitura foi obrigada a fazer um projeto para REUTILIZAR as verbas conseguidas pelo governo anterior para a construção e pavimentação da estrada. E acabou não escolhendo esta parte, a ligação da Avenida Independência com a via que iria ligar a Estada do mar até ali. Asfaltou a Rua Capaverde, no Igra Sul e Igra Norte, dentre outras vias, o que compensou os recursos captados e foi aproveitado na cidade mesmo por outro governo.

Acho que este trecho sem pavimentação nenhuma deve ter  alguma questão  jurídica complicada. Se não,  é puro azar. Mas ter a definição do que será feito ali, local já que é passagem de vários veículos diários e cruza pela parte de trás da Escola Quartieiro, acho que os vereadores têm razão em demandar. Eu não me lembro de ter havido uma explicação. Fico também no aguardo.

 

COMPROVAÇÃO DE VIDA SERVE PARA QUEM VOTA

 

A comprovação de vida, de que é parte dos ritos dos aposentados do INSS, também será realizada na eleição. Ou seja: Idosos que votarem, mesmo quando não precisam por lei,  serão naturalmente recadastrados como “ativos” no sistema do INSS, evitando o desconforto de ter de comparecer pessoalmente nos postos, o que para muitos é difícil e para outros impossível. É claro que os idosos devem (como todos) estar com sua situação eleitoral em dia para ter este direito.  Mas farão uma espécie de dois em um.

A lei permite que sirva, como “prova de vida” para o cadastro de aposentados: I – acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior; II – realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;

III – atendimento presencial nas Agências do INSS  a) ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; b) de perícia médica, por telemedicina ou presencial; e c) no sistema público de saúde ou na rede conveniada;

IV – vacinação;

V – cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;

VI – atualizações no CADÚNICO, somente quando for efetuada pelo responsável pelo Grupo;

VII – votação nas eleições;

VIII – emissão/renovação de: a) Passaporte; b) Carteira de Motorista; c) Carteira de Trabalho; d) Alistamento Militar; e) Carteira de Identidade; ou f) outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;

IX – recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;

e X – declaração de Imposto de Renda, como titular ou dependente.

Ou seja, votar pode servir para recadastrar, quando em vários casos o local de votação das pessoas fica mais próximo de suas casas do que qualquer outro meio físico disponível, principalmente no interior das cidades brasileiras.

 




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