Em Brasília a notícia nova é que Alexandre de Moraes teria dito em visita ao Congresso Nacional, que “éramos felizes e não sabíamos” antes do surgimento das redes sociais. Ora, parece coisa de velho chato que afirma, “no meu tempo estas coisas não aconteciam” …
A internet mudou o mundo. Deu mais chance aos que têm menos dinheiro a acessarem informações, antes primariamente obtidas por quem tinha dinheiro para cursar universidades caras, comprar livros caros, ter tempo para se educar sem ter de deixar a prática para trabalhar para seu sustento. Atualmente as pessoas descobrem caminhos de vida para a sobrevivência sem ter de provar com diplomas conseguidos à duras penas (tempo e dinheiro – impossíveis para alguns).
A democratização da informação de forma livre, aberta para qualquer um e qualquer opinião, iniciada com a web e melhorada com as redes sociais, está criando uma sociedade muito mais ligada, antenada, esperta… Uma sociedade que sabe que não precisa ostentar para ser feliz, basta escolher àquilo que se quer… Só que esta liberdade atrapalha os antigos aristocratas, na minha opinião atualmente transformados em autoridades públicas, em vários casos. O povo menos informado de antigamente não pensava muito se os chefões do poder público mereciam ganhar salários na faixa de R$ 50 mil e ter banquetes com lagosta e vinho importando nos almoços, tudo pago por ele, simples vivente – que só como arroz e feijão e acha que não precisa mais que isto (com razão). Antigamente, muitos achavam que ser vencedor era passar em um concurso público e colocar uma gravata amarrada no pescoço (ou uma toga tipo tição) e ficar dando ordens com filmagem na TV, que também recebe milhões por mês para publicar estes atos. Atualmente, a cada dia que passa, as redes sociais mostram varias coisas, mas também que a vida não é isto. Que a felicidade não é só isto. Que existem outros caminhos para a felicidade, inclusive abrindo mão de toda esta ostentação de muitos líderes políticos, que as mostram diariamente na TV após o almoço servido com lagosta em extinção.
Não é censurando as redes sociais que se vai ter mais informação de qualidade. Se os meios de comunicação quiserem conquistar audiência e fidelidade da massa, que estão perdendo com as redes sociais, estes devem cada vez menos dar espaço para estas esnobações dos marajás de Brasília e trocar suas pautas por acontecimentos alternativos, e de críticas ao mau uso do dinheiro em geral, mas principalmente do dinheiro público – por exemplo, enfatizando que não é bacana comprar lagosta em extinção para alimentar togados e autoridades que vão trabalhar para tolher a liberdade das pessoas em nome da estabilidade da lagosta na mesa, dos salários de marajás, das viagens internacionais, dos carros de R$ 200 mil novinhos com motoristas os levando para lá e para cá.
Penso que as redes sociais e a mídia do futuro vão cada vez mais mostrar que existem formas de ser feliz sem ‘roubar’ do povo através de impostos, cobrados de forma obrigatória do dinheiro ganho no trabalho, ‘roubado’ para pagar mordomias de autoridades que nada fazem além de retirar a liberdade da gente em nome de suas mordomias.
Portanto, acho que o ministro Alexandre de Moraes está viajando na maionese ao dizer que éramos felizes antes das redes sociais. Penso que a verdade é que no futuro vamos dizer que ficamos felizes após perdemos a necessidade de ouvir pessoas com poderes como o dele, de passar afirmações retrógadas à custo de censura de meios de divulgação de opinião abertos.
AUMENTO DE IMPOSTOS NO RS SÓ INTERESSA ‘FUTUROS COMUNISTAS’
O colunista Flávio Pereira, do Jornal O SUL, publicou em seu espaço nesta quinta-feira (dia 18), as posições de várias lideranças públicas e privadas do RS sobre o Projeto de lei do Governo Leite, que pede aumento da alíquota de ICMS de 18% para 19%.
Conforme a mesma coluna de Pereira, o líder da bancada do PL na Assembleia Legislativa do estado; o presidente da Federasul (Federação dos Sindicatos de Lojistas do RS); O partido Republicanos, e o partido Novo: todos estão contra a lei e vão trabalhar para rejeitar o Projeto do aumento.
Opinião – O Estado do RS sempre usou o aumento de imposto como remédio da falha na gestão dos projetos estaduais públicos. Principalmente depois da Constituição de 1988, que abriu espaço para demanda de mais serviços à população (uma constituição socialista a brasileira) o RS se adiantou e abriu as torneiras dos gastos e da ampliação do tamanho da estrutura administrativa e de serviços estaduais. E atualmente é o líder de impostos e se coloca muito abaixo de muitos estados na questão da eficiência dos serviços públicos. Isto é uma prova cabal de que a receita deu errado. E a decisão certa seria ao meu ver a de trabalhar na contramão: diminuir o tamanho do Estado e a seguir diminuir a carga tributária, deixando as empresas gaúchas mais competitivas e saudáveis para aumentar a presença no mercado, o que consequentemente irá gerar mais impostos, mesmo com taxas mais baixas: um ganho de escala sustentável.
Penso que NÃO IRÁ PASSAR na Assembleia Legislativa o aumento do ICM. A tática utilizada pelo governo Leite de retirar subsídios de empresas para fazer como que estas voltassem atras na questão do aumento deu certo no primeiro momento, ou seja, as empresas e sindicatos setoriais afetados com a retirada das vantagens fiscais chiaram e sugeriram então o aumento da alíquota geral para voltar seus subsídios, utilizando a projeção do risco do aumento na cesta básica do pobre, (sempre um argumento populista), como se aumento de preço fosse matematicamente causado por diminuição de subsídios. Mas a sociedade séria dos gaúchos do Rio Grande do Sul não deverá deixar se criar este erro, que faz com que o Estado dos gaúchos caminhe mais rápido em direção ao abismo. E o abismo é a implantação do socialismo comunista, após inviabilizar os negócios privados através da cobrança de impostos que se tornam impagáveis , caminho que países como a Venezuela tomaram – e que parece conseguirá se manter a custo da compra do poder através de benefícios fiscais e salariais, mesma coisa que já vem acontecendo no Brasil com empresas “parceiras deste sistema” e principalmente com os salários e benefícios sociais dados ao políticos e servidores públicos das cúpulas de todos os poderes da nação, que decidem as canetadas dos gestores executivos socialistas.
CURTAS
- O vereador de Torres Igor Beretta (MDB) ironizou o fato de não ter recebido nenhum convite para trocar de partido na janela de março. Ele sugere ironicamente que pode ser por os partidos não confiarem em sua viabilidade para a reeleição…, mas disse que pode ser também porque os partidos sabem de sua repulsa a exigências pouco republicanas para fazer a troca. Boa bola Igor.
- O vereador também de Torres Fábio da Rosa (PP) reclama que um colega seu de casa (sem citar nome) estaria espalhando que ele não fez uma boa gestão como secretário da Ação Social, porque não retirou moradores de rua da cidade. Reclamou porque ele acha que a política de ir e vir federal (gerenciada pelo governo Federal) é que não permite que se faça alguma coisa mais firme para evitar que existam moradores de rua na cidade. Concordo. Boa Fábio.
- Acho eu (Fausto) que o SUS do Brasil acredita na vida após a morte quando dá prazo de 225 dias para que um doente sério faça uma cirurgia de urgência, como afirmou o vereador de Torres Cláudio Freitas sobre um(a) torrense que procurou seu gabinete com esta reclamação. Difícil né Cláudio. Haja espiritismo. Mas o salário dos ministros do STF e a Lagosta continuam no cardápio real, sem espiritismo.
- O vereador também de Torres Dilson Boaventura, e outros colegas como Luciano Raupp, reclamam que máquinas agrícolas e carroças não conseguem manter seus trabalhos após a retirada dos acessos que permitiam cruzar a BR 101 no Campo Bonito e no São Brás. Concordo…, mas acho que não tem solução que não passe pela permissão do trafego destes veículos pela BR ou pela construção de mais tuneis, o que é caro e às vezes torna ‘os ovos mais caros que a galinha’.
- Sobre a crítica do vereador torrense Luciano Raupp sobre o local da construção da passarela pela CCR via Sul não ser em frente à Escola do Campo Bonito, concordo. E acho que deve ter havido mobilização do comércio local para que este erro fosse cometido… a única explicação lógica. Olho nas articulações futuras.