CRIATIVIDADE VAI GANHAR AS ELEIÇÕES

parte da Coluna de OPINIÃO de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

16 de julho de 2020
Por Fausto Júnior

Estamos mais uma vez nos aproximando das eleições municipais, um dos eventos mais importantes na política, em minha opinião. É que é na cidade onde moramos e as decisões das prioridades locais acabam ficando na mão dos políticos municipais, do Poder Executivo e do Poder Legislativo, que finalmente são ELEITOS por nós.

Casualmente estamos em uma eleição onde as empresas estão PROIBIDAS de participar diretamente no financiamento de campanhas, tanto para os Prefeitos quanto para os Vereadores (não sei por que – discordo). E ao mesmo tempo estamos no meio de uma pandemia misteriosa, após quatro meses de necessidade de se evitar o contado físico entre as pessoas.  Estas duas novidades unidas exigem que os políticos que querem se eleger sejam criativos na escolha de seus motes eleitorais e na forma de chegar com estes motes aos eleitores.

Não se pode mais colocar placas grandes na rua. Não são permitidas as placas nos canteiros centrais. Não é permitido que empresas que querem apoiar uma causa possam financiar alguém. E, o mais importante, ficará estranho o corpo a corpo em tempo de pandemia.

Dificilmente serão permitidos os tradicionais comícios em bairros nas regras municipais de combate ao covid-19. E se forem permitidos, provavelmente serão poucas as pessoas que se motivarão a ir assistir a apresentação dos candidatos nos salões das comunidades, ainda mais quando se sabe que também é proibido oferecer alimentação nos comícios (não pode ter os tradicionais galetos).

Provavelmente ainda poderá ser obrigado a usar máscara, mesmo pelos candidatos que costumam (e acreditam) que “amassar barro” nos bairros é a forma de buscar eleitores. E fica difícil de as pessoas verem expressões nos rostos dos candidatos, talvez uma das formas mais importante para que os eleitores se identifiquem com suas escolhas políticas.

A eleição, portanto, deve ser inteligente no planejamento e contratar assessorias especializadas é bastante aconselhável. A após a definição planejada, será nos jornais, nos rádios e na internet (várias plataformas) as formas de os candidatos chegarem aos seus eleitores.

Se não estivéssemos em período de isolamento social, o corpo a corpo seria a maior escolha dos políticos, já que os recursos financeiros são pequenos. Mas como estamos obrigados a evitar contato, a eleição se definirá na forma de mostrar as coisas e na propaganda. Os mais criativos terão MUITO mais chance.

 

 




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