O governo do Estado entregou, na manhã desta terça-feira (24/1), máquinas pesadas e equipamentos agrícolas para 129 municípios gaúchos. As máquinas auxiliarão nas ações de combate à estiagem e na recuperação e manutenção de estradas vicinais. O evento ocorreu no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, e teve a presença do governador Eduardo Leite. O investimento, que contou com recursos do Estado e de emendas da bancada federal gaúcha, soma R$ 73.431.645. Os municípios receberam as máquinas por meio de contratos de cessão de uso.
“Desde o primeiro mandato, colocamos o governo muito próximo dos municípios para atender às demandas dos gaúchos. Não há um cidadão federal, um estadual e um municipal. O que há é um contribuinte que quer ver a melhoria na sua qualidade de vida. Por isso, seguiremos trabalhando próximos para garantir ações e entregas como essa”, disse.
Democraticamente discordo desta visão do governador Eduardo Leite. Penso que, ao contrário, a independência e a consequente autonomia e responsabilidade dos Estados Federativos e dos municípios irão fazer com que sejam progressistas se tiverem resolutividade diretamente proporcional ao seu trabalho, à sua criatividade, ao seu esforço e responsabilização coletivos (de time) para com os SEUS cidadãos.
O bom seria existir sim cidadãos de cidades diferentes de outras, uma motivação para que os moradores do local se orgulhem de seus estados ou de seus municípios e de si mesmo. Se “igualar” como sugere o governador Leite, aumenta o risco de não dar certo. É como todos ganharem o mesmo campeonato, o que tira a motivação para “ser melhor”, âmago dos seres. Nestes casos, a tendência é culpar os outros pelos fracassos ao Ives de corrigir desvios para, ai sim, ter a resolutividade de suas ações e se colocar EFETIVAMENTE melhor que seus vizinhos de pátria. Uma competição saudável e o trabalho motivador para a boa política
Esta é a sutil diferença entre um caminho liberal e de meritocracia e um caminho coletivista e igualitário, diferença que move os polos dos ideais das organizações partidárias. Pode ser a diferença entre o nacionalismo e patriotismo local dos modelos igualitários, socialistas, sem diferenças nem méritos individuais.
ESCALA DE VOOS EM TORRES
Com direito ao tradicional batismo com jatos d´água pelos bombeiros, um voo da empresa Azul marcou o início das operações nas novas instalações do aeroporto Lauro Kurtz, em Passo Fundo. O avião pousou às 9h20min de sexta-feira (20/1) com 101 passageiros vindos de São Paulo. Foram dois anos de obras de modernização de sistemas e ampliação da estrutura do aeroporto, que passou a ter 2 mil metros quadrados de área, e mais de R$ 54 milhões de recursos investidos pelo governo do Estado e pelo governo federal.
Trata-se de mais um local/destino que poderia ter escalas em Torres nos voos comerciais que vão para capitais e destinos de outros estados. Pelo menos no verão, muita gente poderia optar por passar seus finais de semana e férias em Torres utilizando o avião como meio de transporte, o que daria mais um diferencial competitivo ao destino Torres no Turismo e veranismo estadual e nacional. Vamos colocar o chapéu na mão e vamos ao mercado e ao governo estadual também para buscar incentivos fiscais para isto.
CARROS EM FAIXA DE AREIA
O vereador de Torres Moisés Trisch (PT) solicitou ao Poder Executivo (Prefeitura), providências quanto ao cumprimento da Lei que proíbe a circulação de veículos automotores na faixa de praia.
O vereador reclama que é possível constatar em fotos que é grande a circulação de veículos a beira-mar nas praias de Itapeva e Lagoa Jardim, onde circulam na orla. E que aos fins de semana ainda concentram-se pela faixa de areia, quando colocam barracas, churrasqueiras e cadeiras, deixando os carros estacionados em meio aos demais veranistas ao longo do dia.
Conforme defende Moisés, a demanda é solicitação da comunidade para coibir motoristas que trafegam a beira-mar, que além de descumprir a lei estadual 9.204, de 11 de janeiro de 1991, colocam em risco a vida de crianças e veranistas.
Estou verificando in loco (na Praia Estrela do Mar) a presença de veículos da secretaria do Meio Ambiente fiscalizando (e acho que notificando) os casos de descumprimento das normas, que existem, sim. Se as irregularidades estão continuando, trata-se de uma falha na abordagem, talvez multa e pontos em carteira insignificantes.
Mas particularmente, penso que Torres deveria ter um local de faixa de areia onde a entrada de veículos seja permitida (ou locais). De preferencia em balneários das praias do sul que não possuem muita urbanização em frente a areia.
Muitas pessoas gostam de ir de carro à praia, para pescar, para fazer churrasco, para ter um conforto maior em levar cadeiras, tralhas, brinquedos, material de pesca… No RS esta cultura existe há anos, décadas. A Praia do Cassino é um exemplo. Lá uma juíza local julgou procedente um pedido da comunidade da permissão da prática de entrada de carros na faixa de areia. Aqui em Torres, um pedaço só já seria bastante democrático. Olho na flexibilidade dos radicais, de qualquer lado…
LIXEIRAS DE MAIS OU DE MENOS?
Vários vereadores estão pedindo, formal ou informalmente, a colocação de MAIS LIXEIRAS no Calçadão da Avenida Beira Mar e na faixa de areia. Só em pedidos de providências na Câmara Municipal existem pelo menos três, oriundos de vereadores e bancadas diferentes, além destes também serem autores de manifestações sobre o assunto nas redes sociais ou em entrevistas dadas em rádios da cidade.
Lixeira tem lixo. Por isso, se abrirmos mais possibilidades, várias pessoas vão a elas para colocarem seus descartes, mesmo que estes sejam oriundos de suas casas. Isto faz com que em alguns casos a maior disponibilização de lixeiras possa criar um NOVO PROBLEMA por conta do mau (mesmo sem dolo) costume de moradores e veranistas retirarem seus lixos de casa e largarem onde tem lixeiras, causando acumulo de sacos soltos no entorno das que estavam cheias – o problema.
Nota-se esta mazela faz tempo no calçadão. Pessoas (e até comércios de lanches) pegam seus lixos, colocam no carro e deixam no calçadão, causando o acúmulo.
Isto acontece também na faixa de areia. E ai a mazela é os cachorros que rasgam os sacos no chão, o vento que espalha sacos abertos, além da possibilidade de despejo pelo mesmo motivo (vento e sacos abertos) quando da coleta pelos trabalhadores do recolhimento do lixo, tanto na calçada quanto na praia.
Colocar lixeiras grandes em locais onde existe muita demanda de lixo (seja ele bem colocado ou mal colocado) e disponibilizar alguns caminhões para que recolham os equipamentos tipo contêineres de modo eficaz e eficiente é uma ideia (de leigo). Outra ideia de leigo é a de colocar na beira da praia mais latões, mas desde que eles não possam ser derrubados fazendo com que o lixo se espalhe. Talvez presos… E adequar o sistema de coleta com mais engenharia para os coletores fazerem seus trabalhos.