Fazer Tratamento ONCOLÓGICO em Osório é melhor do que em Porto Alegre

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

Em Torres o não houve credenciamento
13 de agosto de 2019
Por Fausto Júnior

Fazer  Tratamento ONCOLÓGICO em Osório é melhor do que em Porto Alegre

 

O deputado federal gaúcho e litorâneo Alceu Moreira esteve na Rádio Osório, na última quinta-feira, dia 8/8, falando sobre as melhorias que estão sendo buscadas por seu gabinete através de parcerias e buscas de emendas parlamentares para o litoral gaúcho. Uma das principais pautas é a de obter recursos para implantação da ampliação de UTIs e do cadastramento de uma unidade de oncologia no hospital de Osório.

Mesmo não sendo em Torres (como já foi ventilada e prometida sem efetividade), uma central de tratamento oncológico em Osório pode melhorar muito para os doentes de Torres e arredores que têm de ir a Porto Alegre fazer sessões de quimioterapia e radioterapia, além de outros exames. Em Osório são 100 km a menos, o que permite que as pessoas vão e voltem de suas casas com muito menos desconforto e menores custos, para os doentes e para as prefeituras que disponibilizam o transporte.

 

PASSIVIDADE torrense perante O PORTO?

 

O vereador de Torres Jeferson de Jesus dos Santos, durante seu pronunciamento na Câmara sugeriu que a própria Câmara realize uma espécie de Audiência Pública para que sejam apresentados os argumentos técnicos e reais sobre BENEFÍCIOS da instalação de um Porto Marítimo Comercial e Turístico em Torres, assim como sobre os MALEFÍCIOS da mesma instalação.

O vereador confessou que antes de ir visitar o Porto de Itapoá, em Santa Cataria, ele próprio era meio contra a instalação de equipamentos deste formato na cidade. Mas que depois de visitar o terminal de lá, mudou totalmente de ideia Hoje ele é um dos arautos da vinda do porto como uma forma boa de desenvolvimento local.

Jeferson disse que está preocupado com a passividade da sociedade local sobre se mobilizar para trazer o porto, justamente quando outras cidades estão se mobilizando para que o terminal marítimo seja instalado entre as divisas de seus municípios. Será? Olho no lance!

 

Lombadas ou pardais moveis?

 

O vereador Marcos Klassen (MDB) pediu em seu depoimento na última sessão da Câmara, que a prefeitura de Torres providenciasse a colocação de lombadas ou quebra-molas em ruas de Torres que estão sendo transformadas em pistas de corrida por motoristas irresponsáveis. Ele citou algumas delas, como a rua da Escola Zona Sul, a Rua Capaverde e a Rua Amazonas. Coloco a Avenida Castelo Branco e a Avenida Beira mar na lista, por minha conta.

Sugiro a avaliação criteriosa sobre as vantagens e desvantagens de se colocar pardais móveis espalhados pela cidade multando os infratores ao invés de lombadas. Com isto, os espertinhos vão se comportar em TODA a via, e não somente nos locais de quebra-molas (ou lombadas). E não se vai mais quebrar molas, que é um prejuízo para carros, muitos deles que quebram as mesmas sem estar acima da velocidade. Mas o vereador tem razão que algo deveria ser feito. Inclusive, acho eu, dever-se-ia multar também a emissão de ruído acima do permitido por muitos carros e motos que acordam e incomodam pessoas que estão doentes e precisam descansar em paz.

 

Almoço Solidário

 

A vereadora Mariete da Silva, a Zete (PT), em seu espaço de tribuna na última sessão da Câmara, realizada na segunda-feira, dia 5/8, reclamou sobre a interrupção do chamado “Almoço Solidário”, que era servido quase que diariamente para os trabalhadores da Frente Emergencial de Trabalho – um projeto que existem em Torres desde o governo João Alberto, onde pessoas desempregadas e em situação de vulnerabilidade social são recrutadas para fazerem a limpeza urbana da cidade e recebem um salário e uma Cesta básica por isto. A vereadora lembrou também que neste almoço, muita gente moradora de rua também ia lá buscar um prato de comida.

Pelo que Zeti disse, o sistema assistencial era criação de uma funcionária que foi demitida. E como era dela a coordenação da ação (que recebia doações de várias pessoas e entidades além de verba da prefeitura) a projeto parou.

Zete classificou a demissão da servidora como demissão política (por não ser filiada aos partidos no poder) e citou outras demissões que conforme ela teriam sido ocasionada pelo mesmo motivo: a política.

Ora. A sociedade pode (se quiser) restringir o número de CCs a serem contratados pelas prefeituras. Mas reclamar que as contratações ou demissões destes CCs são políticas é reclamar do óbvio. Dificilmente os políticos eleitos vão contratar Cargos de Confianças de partidos adversários. E em época de inicio de período eleitoral como estamos entrando, este ingrediente pesa mais ainda.

A vereadora tem razão em reclamar da interrupção do Almoço Solidário – pessoalmente acho muito boa a iniciativa. Mas reclamar de demissão de pessoas com Cargos de Confiança é reclamar da própria política. E a vereança é pura política…

O Internacional nunca iria dar ingresso grátis para gremista assistir a final da Libertadores da América no Beira Rio. Nem o Grêmio daria ingressos para colorados assistirem decisões como esta na Arena. Ou dariam?

 

BATENDO PONTO

 

O vereador Rogerinho pediu publicamente em pronunciamento na sessão da Câmara de Torres que a prefeitura informasse se descontou o ponto de funcionários públicos que participaram de uma manifestação contra a Reforma Da Previdência em Torres junto com o movimento nacional, no primeiro semestre. Ele acha injusto que pessoas que trabalharam no dia do levante da categoria ganhem o mesmo daquelas que não compareceram aos seus postos de Trabalho.

Rogerinho é contra que a sociedade pague salários a presidentes de sindicatos de servidores públicos (como é hoje), quando estes são dispensados de seus trabalhos nas repartições para atuarem em nome dos interesses da categoria. Inclusive não foi a primeira vez que assim se posicionou.

O mais interessante nisto tudo é que o vereador é filiado ao PDT de Torres. PDT que foi contra a reforma da previdência e é a favor do sistema sindicalista e dos serviços públicos com benefícios adicionais, o contrário de percepção do vereador torrense.

 

 NÃO cumprindo da PRÓPRIA LEI

 

O vereador Tubarão (MDB) em seu depoimento na Câmara na última sessão da casa deixou pública sua indignação frente a uma incongruência da prefeitura. É que a própria municipalidade propôs e recebeu aprovação parlamentar, durante o no governo Nílvia, de uma lei que está em vigor que proíbe qualquer cidadão de “virar” concreto ou argamassa em calçadas ou em vias da cidade. Só que, conforme denunciou o vereador, empresas contratadas pela prefeitura estariam fazendo justamente isto: usando betoneiras em vias públicas para produzir concreto e argamassa em suas obras, que são pagas pela administração municipal, autora da lei que proíbe isto.

O mais interessante disto foi que o vereador Tubarão foi CONTRA a aprovação da lei da proibição à época, sugerindo que teria pessoas que não conseguiriam fazer reformas em suas casas com pouco espaço.  Mesmo assim agora pede para que a prefeitura pelo menos faça cumprir a lei por empresas pagas pela sociedade que está proibida de fazer argamassa em vias pela legislação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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