Uma pessoa com poucos bem e ganhos pequenos pode ser muito mais feliz que uma pessoa que tem muitos bem e possui ganhos financeiros para comprar o que quiser. O segredo é a ausência de preconceitos e, principalmente, fazer na vida àquilo que vimos sentido.
Invejar a felicidade estampada num alguém por este alguém ser rico, ter nascido em berço esplêndido e etc., não é um bom caminho para chegar à felicidade, assim como achar que é hipocrisia outrem que estampa alegria de viver, mesmo sendo um ser que precisa trabalhar o dia inteiro para comprar sua sobrevivência e que não tem bem nenhum em seu patrimônio, também não é uma forma de ricos acharem um caminho para chegar a seus intentos.
A Felicidade está dentro de nossa consciência. Se dependermos do que os outros acham de nosso estilo para decidirmos o que fazer, nunca iremos ser felizes.
É difícil, mas é possível. Feliz 2024.
IMPOSTOS: Mais transparência, menos burocracia. Mas ainda uma exploração
O novo IBS – imposto a ser cobrado no local de consumo dos bens e serviços que substitui outros anteriores aprovado na Reforma Tributária em Brasília e que será implementado aos poucos em anos futuros terá uma parcela gerida pela União e outra por estados e municípios. São menos impostos para cobrar a mesma carga tributária, o que pelo menos deixa o contribuinte um pouco mais ciente do que está deixando para o governo e o que está gastando somente para seu sustento quando compra alguma coisa ou recebe seu salário.
Agora falta os governos (em todas as instâncias) diminuírem as despesas da máquina pública. Pelo menos eliminar o pagamento de mordomias a servidores públicos, como salários acima da média nacional do setor privado para muitos casos, viagens internacionais em 1ª classe para outros, carros com motoristas dados a servidores que sequer sabem bem sua função no sistema, lagostas e champanhes em cardápio de serviços públicos federais, dentre outros.
Mas eliminar a corrupção passiva e ativa dos contratos e licitações públicas como tentou-se fazer com a Operação Lava Jato, por exemplo, seria um golaço muito maior para a população, e com resultados muito maiores do que a simples carga tributária cobrada dos brasileiros para pagar a máquina intoxicada do setor público, principalmente em Brasília.
Sem corrupção e sem benefícios exagerados, pode sobrar dinheiro para pagar a utópica promessa da Saúde, Educação e Segurança gratuitas, que são ainda somente promessas. Que venha 2024.
DEPREDAÇÃO É FALTA DE “PERTENCIMENTO” OU PATRIOTISMO
Na sessão da Câmara de segunda-feira, dia 18, o vereador Rafael Silveira (PDB) falou sobre a necessidade de maior espírito de “pertencimento” de moradores de Torres. Rafael utilizou a depredação de equipamentos de enfeites de Natal colocados na Praça XV como um exemplo de descaso e da falta deste espírito na cidade. E utilizou o fato de ter colocado R$ 30 mil para aquisição de brinquedos adaptados em praças como um de seus medos destas atitudes acabarem sendo jogadas no lixo por depredadores. Concordo.
Mas no caso de equipamentos públicos em geral, sugiro que seja pensada a presença de uma espécie de zelador nas praças, tempo integral, inclusive no período noturno. Este zelador com certeza vai expulsar os vândalos, além de ensinar as pessoas mal educadas a se comportar em ambiente público. Vai evitar que adultos brinquem em equipamentos infantis, vai evitar que pessoas joguem lixo no chão chamando a atenção, vai, enfim, colocar educação e civilidade nos espaços, ensinando o pertencimento através do patriotismo, que defende que as coisas públicas devem ser mais bem cuidadas do que as coisas pessoais, pois são equipamentos e serviços feitos para muitos.
Quantificar o número destes zeladores e após eliminar o mesmo número de cargos burocratas para conseguir pagar os novos servidores das praças nos três turnos e as horas noturnas e de descanso destes servidores seria uma meta para o governo que vem. Manos burocracia, mais fiscalização cidadã. Uma ideia.
CURTAS
- O novo vereador que assumiu na Câmara de Torres Luciano Raupp (PSDB) afirmou publicamente que não se importa em manter a sua autoria quando realiza ações para a comunidade. Para ele o que importa é a ação e o benefício comunitário. Concordo.
- O vereador Torrense Moisés Trisch (PT) reclama que a Praia da Cal e outras sequer tem entrada de cadeirantes na orla, para que estes possam se banhar. Uma entrada simples – como as esteiras que eram (e ainda são) utilizadas na Praia Grande – já ajudaria nos casos de acesso dos cadeirantes. Mas uma pequena entrada especial em cada balneário, cimentada e bem cuidada no verão para não ser coberta pela areia seria o ideal. Simples, mas eficiente.
- O vereador também de Torres Silvano Borja (PDT) alerta que a proibição de estacionamento em vias após a mudança no trânsito de Torres pode prejudicar comerciantes por falta de opção para os clientes. Acho que colocar mão única e estacionamento somente em um lado da via seria a solução para toda a cidade. Facilita o tráfego, sem retirar a opção de estacionamento.
- Mais um vereador faz coro em criticar o mau estado das vias das praias do sul. Dilson Boaventura (MDB) disse em visita a Praia Real verificou casos de moradores terem de sair de casa com dois calçados porque um deles sempre terá de ser molhado pelas poças de chuvas em época de temporais. Mas não é somente nas praias do sul. O problema está presente em muitos “baixios” onde foi urbanizada a cidade. Problema caro e intenso. Mas tem razão o vereador. Pelo menos algumas ruas de todos os bairros deveriam ser mais altas para facilitar o trânsito de pedestres após as chuvas. Colocar as paradas de ônibus nelas seria inteligente, também.