A vida me surpreende todos os dias. Cada momento da nossa existência aqui na Terra que consigo apreciar sem pressa, julgamentos e teorias mirabolantes parece uma prece, uma poesia ou bilhete de Deus. É impossível degustar uma paisagem quando a gente tem pressa, quando a gente julga é porque não compreendeu o todo daquilo que está sendo captado no momento e as teorias mirabolantes, muitas vezes, servem pra deixar a gente cada vez mais perdido. O Grande Criador de tudo, do universo e de todas as coisas se encontra justamente em tudo que ele fez e continua fazendo. Nós somos partículas de Deus. E isso também serve pra cada um de nós, pois tudo o que a gente cria tem um pedacinho da gente, nosso jeito, nossas falhas, qualidades, enfim, nossa essência. Assim é Deus em relação a tudo o que existe, porém sem os erros. Ele jamais erra. A gente tem uma infinidade de erros, falhas e lacunas no nosso trajeto, tanto no passado quanto agora, e a gente ainda tem muitos equívocos pra tentar reparar pela frente. Não quero desanimar ninguém, mas a lapidação é um trabalho infinito. Enfim, escrevi esse primeiro momento do texto por causa de uma turbulência esquisita que nunca tinha presenciado, porém insignificante pra maioria das pessoas que estavam no avião. Estava voltando de Buenos Aires na semana passada e quando o avião deu aquela sambada a vida em si passou na minha tela mental e meu guia espiritual puxou minha orelha. Ele acha que eu deveria agradecer mais pela vida. Tento agradecer todos os dias, mas, às vezes, me esqueço. Talvez eu precise criar algo mais frequente, extenso e profundo. Meditar e silenciar a mente sempre foi um exercício muito difícil pra mim. Acho que evolui com o passar dos anos, mas só consigo meditar uns 15 minutos. Certeza que preciso deixar meu orgulho de lado e iniciar esse caminho com meditações guiadas. A gente tem mania de achar que deve fazer tudo sozinho, né? Conta aqui pra mim que você também faz isso na maioria das vezes! (Risos) Hoje sei que é loucura pensar e agir assim. Eu não sou ninguém sem você e vice-versa. As pessoas precisam umas das outras pra caminhar. É pra isso mesmo que a gente está aqui. A intenção de colocar esse tanto de almas na Terra tem a ver com um lance coletivo também. As pessoas precisam da nossa verdade, de quem a gente é em essência. A solitude é uma maravilha pra quem conseguiu transformar a solidão em algo maior, momentos consigo mesmo que trazem paz, calma e tranquilidade, mas a gente evolui muito mais quando vai pro coletivo depois que passa por esse tempo de autoconhecimento. Quem consegue ficar sozinho sem se entristecer é porque se conhece bem e sabe que a solidão em si não existe. O que existe no sentido negativo em relação à solidão é uma pessoa que ainda não sabe quem é, que não se conhece e ainda tem muitos medos e angústias pra serem trabalhados. Eu adoro o silêncio e, muitas vezes, prefiro apenas a minha companhia, mas sei que ninguém é uma ilha e é impossível evoluir de forma integral sem estar de vez em quando no coletivo. Seguimos com as sessões on-line de Tarot, Terapia com Florais de Bach, Roda da Vida de Paul Meyer e Psicoterapia. Uma ótima semana pra todos nós! Fiquem bem!
