FILOSOFANDO SEM FILTRO – 07/12

Não me lembro se algum dia a gente falou sobre amor, relacionamentos e afins. Se falei bora falar de novo, né? O tempo vai passando e a gente vai esquecendo uma coisa ali e outra aqui, ué! Fazendo uma rápida retrospectiva na minha vida amorosa, acho que já amei e fui amada. Tive meia dúzia de relacionamentos sérios e com certeza aprendi muito com essas pessoas. Talvez elas tenham me ensinado muito mais do que eu ensinei a elas. Uma das melhores coisas que existem num relacionamento é a oportunidade da gente se conhecer melhor e com isso tentar evoluir. Quando a gente convive diariamente com alguém, a pessoa sinaliza as coisas que a gente precisa melhorar e vice-versa. Além disso, a gente não pode esquecer que tudo o que incomoda no outro está também na gente. Às vezes, as pessoas ficam horas tentando explicar o que é esse sentimento, mas a coisa é complexa. Já tentei localizar aonde ele começa e quando ele termina. Depois de quarenta e tantos anos me dei conta que o amor é único e apenas é; ele nunca nasceu e nem nunca morreu. O amor é um lance que existe por si só, nada consegue competir com ele. Tem gente que acha que existem vários tipos de amor; amor de mãe, pai, irmão, amigo, animal de estimação e o amor “romântico” entre pessoas que se relacionam no sentido de serem um casal. O amor sou eu, é você, é “nós”, é todo mundo. Ele está esparramado pelo caminho, mas nem todo mundo se dá conta. Percebo que tem gente demais vivendo uma onda de ceticismo em relação ao amor. Apesar de acreditarem no amor esse pessoal tem o costume de manter relacionamentos superficiais que tem como objetivo o não envolvimento. O fato de você não se envolver com o outro impede que você construa algo em comunhão. Ninguém constrói uma vida gostosa e interessante sozinho. Outra coisa que você precisa fazer quando começa a conviver com alguém é se despir pro outro. Não estou falando de corpo, falo de alma e, também, do fato de que você vai precisar demonstrar emocionalmente quem você é… caso contrário você vai viver um relacionamento de mentira. O amor é a maior força que existe porque ele constrói relacionamentos, famílias, amizades e até mesmo carreiras e negócios. A gente também pode falar sobre uma outra faceta do amor que estaria relacionada ao trabalho. Se você não ama o que faz sua profissão se transforma numa cruz e você vai passar o resto da vida carregando isso… sem necessidade. Se puder corra atrás dos seus sonhos, ame o que você faz, ame a si mesmo e seja quem você sempre quis ser porque é assim que as pessoas vão te amar. Afinal, a gente só ama e é amado quando se ama, né? O amor tem uma frequência vibratória que é capaz de curar a humanidade inteira, portanto, na dúvida ame. Certeza que o amor vai salvar o mundo. Se você quiser manter a sua energia na frequência do amor escute músicas gravadas em 432hz ou 528hz, de preferência, com fones de ouvido e diariamente. Essas músicas são curativas e mantém o chakra do coração equilibrado.  Pesquisei na Wikipédia, conversei com um casal de idosos que fez bodas de titânio e consultei até Afrodite. É muito interessante passear pela infinidade de teorias sobre o amor que existem por aí. A última que li foi a teoria do sociólogo Zygmunt Bauman sobre o “amor líquido”. Infelizmente, é o que mais tenho visto por aí. A maioria dos relacionamentos não duram nem uma gestação. Enfim, escrevi uma folha inteira e não consegui explicar nada sobre o amor. Acho que o importante é a gente focar nesse sentimento nobre e não deixar espaço pra coisas como o ódio, raiva, inveja e afins. Já são 2 am. Já nem sei mais sobre o que estou escrevendo. Espero que o amor esteja presente na vida de cada um e que a gente sempre saiba que é amado pelas pessoas que nos querem bem. Dica da semana: Não vale escolher, tem que amar todo mundo… diriam Jesus ou Buda se estivessem convivendo com a gente em carne e osso. Boa semana e tomara que o louco que matou o cãozíneo no Carrefour a pauladas seja penalizado, né? Beijos de luz!