Hoje vou trazer pra vocês uma aula muito louca! Eu me inscrevi num curso de 4 semanas sobre o Existencialismo Político na Universidade de Princeton em New Jersey nos EUA e já consegui fazer algumas anotações sobre o primeiro momento do curso. Jeff Bezos, dono da Amazon, estudou lá, então, deve ser uma universidade maneira. Achei importante trazer esse assunto pra vocês porque o existencialismo tem a ver com a nossa busca por sentido e significado em relação a tudo que existe e, também, com as nossas ações e atitudes existenciais diante de um mundo absurdo que nos traz ansiedade, desespero e, às vezes, alienação. O filósofo Sören Kierkegaard foi considerado o pai do existencialismo no início do Século XIX. Ele dizia que cada pessoa deveria ser responsável por dar significado à sua própria vida e que cada um deveria viver de forma sincera e apaixonada de acordo com o que acredita. O existencialismo se tornou mais eminente depois das grandes guerras mundiais como forma de reafirmar e reivindicar a individualidade humana e sua liberdade. Os filósofos mais importantes desse movimento foram Sören Kierkegaard, Karl Jaspers, Jean-Paul Sartre, Martin Heidegger, Friedrich Nietzsche e Edmund Husserl. Os escritores mais conhecidos do existencialismo foram Albert Camus, Franz Kafka, Rainer Maria Rilke, Thomas Eliot, Herman Hesse, Jack Kerouac e Fernando Pessoa. Pra quem gosta de filmes existencialistas segue uma lista de diretores com tendências ao existencialismo: Ingmar Bergman, François Truffaut, Jean-Luc Godard, Akira Kurosawa, Stanley Kubrick e Christopher Nolan. Segundo alguns sociólogos, existem 4 grupos de seres humanos: os biológicos que se motivam pelas evoluções, os econômicos que são motivados pelo material-custo-benefício, os sociológicos que se interessam pelas identidades e os psicológicos que são movidos pelas emoções. De acordo com cada tipo de busca ou motivação, a gente tem uma infinidade de questionamentos. A filosofia de vida existencialista questiona tudo, pois ela é a ovelha negra das filosofias. Os existencialistas buscam o sentido da vida, da morte, da alegria, da tristeza e essa busca é infinita. O existencialismo é uma colcha de retalhos e o que o torna mais atraente do que aterrorizante é a sua fenomenologia, pois ele interroga, vasculha, perscruta e mergulha em tudo de forma profunda. Esse movimento questionador instrui sobre o significado de viver humanamente. Ele joga pra gente uma série de perguntas como… O que é a verdade? O que existe entre e além do bem e do mal? Deus existe? Devemos buscar felicidade? Por que procriar? O amor é tudo o que precisamos? O que nos une e o que nos separa? O que é a morte? Enfim, o existencialismo não vai responder essas questões, mas sim discutir sobre elas. Uma boa maneira pra tentar entender as coisas e o mundo é ter como hábito o questionamento profundo. Por exemplo, o existencialismo, junto à psicologia e à espiritualidade, pode nos ajudar a entender melhor quem somos nós, o que viemos fazer aqui e pra onde vamos depois. Afinal, já estamos vivenciando o paradigma holístico no qual os saberes devem conversar entre si e essa cooperação entre os conhecimentos é que vai tornar o mundo um lugar melhor. Olha só que interessante esse assunto e quantos autores geniais pra vocês pesquisarem! Seguimos com os atendimentos on-line de Psicoterapia, Terapia com Florais de Bach e Tarot (Waite, Junguiano e Egípcio). Agendem seus horários com antecedência. Boa semana e até a próxima!