FILOSOFANDO SEM FILTRO – 12/02

"Hoje a gente vai pegar leve pra desopilar, então, vai rolar só a sugestão de uma série de ficção científica super interessante e maluca que se chama Upload e vocês podem assistir na Netflix" (por Caroline Corrêa Westphalen

12 de fevereiro de 2021

Oi, vagalumes! Hoje a gente vai pegar leve pra desopilar, então, vai rolar só a sugestão de uma série de ficção científica super interessante e maluca que se chama Upload e vocês podem assistir na Netflix. Tem gente que já enjoou da Netflix, mas se vocês tiverem paciência pra procurar, é possível encontrar filmes, documentários e séries bem legais pra assistir. A Prime Video da Amazon também tem algumas coisas maneiras pra ver, mas também é preciso vasculhar! Atualmente se fala muito em IA (Inteligência Artificial), realidade virtual e armazenamento de mindware. A série Upload foi criada por Greg Daniels. Ele faz parte do grupo de roteiristas da série The Office, do programa semanal Saturday Night Live da NBC e dos Simpsons. Upload é uma série sobre realidade virtual e inteligência artificial. Durante a vida as pessoas podem escolher se querem ou não permanecer “vivas” dentro de um software depois da morte. Este software geralmente é um lugar virtual paradisíaco que algumas empresas de realidade virtual oferecem pras pessoas que querem armazenar suas personalidades em um disco rígido pra usar no futuro. Em 2033 Nathan sofre um acidente e na “hora da morte” ele decide continuar “vivo eternamente” num desses lugares. 6 empresas de realidade virtual e armazenamento de mindwares vendem um “novo mundo” pras pessoas poderem “viver eternamente” no lugar que elas escolhem. Ele escolheu viver sua vida pós-morte em Lakeview, um hotel de luxo nas montanhas tendo como cenário um lago lindíssimo na frente do seu quarto, já que sua namorada viva era rica e podia pagar uma mensalidade caríssima. Não sei nem por onde começar a explicar a coisa toda porque é muita loucura reunida numa série só. Primeiro, o cliente é recebido por um “anjo” que é uma pessoa viva funcionária da empresa de realidade virtual, que é quem vai sempre aparecer quando a pessoa precisar de ajuda pra entender como as coisas funcionam no paraíso digital. Eles servem café da manhã, almoço e jantar todos os dias, mas a comida some da frente da pessoa que nem mágica se ela não chegar no horário. Tudo é feito e construído pela Inteligência Artificial, ou seja, robôs. Os animais falam porque eles são terapeutas e suas vozes são de pessoas reais que estão vivas. O software é cheio de bugs e então Nathan conhece Luke, que é quem ensina pra ele como se livrar dos erros do software. Quando ele acorda muito tarde e não tem mais café da manhã no buffet do restaurante é só abrir e fechar a porta do microondas 3 vezes que aparece um croissant em cima da mesa. Por incrível que pareça, mesmo “vivendo” no paraíso virtual as pessoas têm ansiedade, ficam deprimidas e até pensam em suicídio. Pessoas de baixa renda também podem viver nesse hotel, mas como elas só têm condições de comprar 2 GB por mês elas moram em quartos menores sem nenhuma decoração, só tem duas mudas de roupa, podem ler só as primeiras páginas dos livros e comem o mínimo… café preto com um pão na chapa de manhã, um prato feito no almoço e depois não comem mais. Elas usam telefones analógicos pra falar com seus familiares vivos. A moeda corrente tem nome de rede social, ninguém tem insônia porque a empresa desliga a pessoa todas as noites e o umbral é onde ficam os games, a prostituição e outras idiotices. Meninas, o protagonista da série é Robbie Amell, primo do Stephen Amell da série Arrow. Não se animem, pois ambos são casados. Kkkk! Espero que tenham gostado da dica de série! É uma série meio maluca, mas ela tira a gente da nossa caixinha. De vez em quando é saudável a gente sair da nossa zona de conforto porque as coisas mais incríveis acontecem fora dela. Boa semana e até!

 




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