People, a partir de agora a gente só vai poder conversar de 15 em 15 dias. É que o jornal tá com bastante conteúdo, tem muitos colunistas escrevendo e aí a gente vai filosofar sem filtro a cada duas semanas. Acho que vai ser bom fazer uma pausa maior entre uma coluna e outra porque tô mesmo precisando de um tempo pra ler uns livros que andei comprando… pra poder evoluir em alguns conhecimentos. Ainda faltam umas trezentas e quinze coisas pra aprender nessa encarnação. Acho que preciso focar mais nessa coisa de tentar ser uma pessoa melhor… fortalecer o lado espiritual, alimentar mais a alma e olhar mais pro outro. Tem dias que a gente pensa que sabe tudo e que já adquiriu todas as virtudes, mas isso é uma vaidade que mora na gente. O maior aprendizado é saber que aprender é uma coisa que não tem fim. Vamos começar a brincadeira? Se você comprou um ‘spinner’ e ficou felizíneo, não se engane, pois já foi comprovado cientificamente que essa m@@@@ não tem efeito relaxante nenhum. Os primeiros 5 minutos são divertidos, mas depois até uma batata se torna mais interessante. E por falar em relaxar… genteee, julho tá aí e quem conseguiu juntar um troco pra viajar nessas férias segue uma lista com as cidades mais próximas e baratas pra fazer um mochilão inesquecível na América do Sul. Sim, mochilão! O país tá numa crise louca e tem gente que ainda lava a calçada com água e sabão. Anotem aí os nomes das cidades e quanto vocês vão gastar por dia em dólar pra dormir num hostel, fazer três refeições simples, comprar dois bilhetes de transporte público e uma entrada pra um evento cultural… 1ª. Quito (Equador), U$ 20 / 2ª. La Paz (Bolívia), U$ 24 / 3ª. Cartagena (Colômbia), U$ 30 / 4ª. Cusco (Peru), U$ 31 / 5ª. Santiago (Chile), U$ 35 / 6ª. Montevideo (Uruguai), U$ 45 / 7ª. Rio de Janeiro, U$ 47 / 8ª. Caracas (Venezuela), U$ 55. Só não me arriscaria ir pra Caracas. A coisa lá tá inacreditável. A selvageria ainda tá rolando forte na Venezuela, a matéria-prima “desapareceu” e o Maduro daqui a pouco vai pular na jugular da procuradora-geral Luisa Ortega. Mas tirando Caracas as outras cidades parecem estar tranquilas e favoráveis pra exploração turística. Se você faz parte daquele grupo de pessoas que tem condições de viajar de vez em quando por uma semana que seja… coloque a mochila nas costas, o pé na estrada e não olhe pra trás! Sua saúde também depende da sua saúde mental. Quem trabalha sem parar precisa parar de vez em quando pra não parar de vez, né? Tem gente jovem tendo piripaque por causa dessa coisa workaholic da hipermodernidade. As coisas não deixariam de acontecer no mundo empresarial se as pessoas trabalhassem menos horas. Essa pressa que a gente tem de ser feliz lá no final… isso não existe. Se você não estiver feliz agora no meio de todo esse caos que você vive diariamente, então, pode ser que você esteja meio perdido… a felicidade tá nos detalhes daquilo que a gente faz todos os dias… ela tá no cheiro do café que a gente toma antes de sair de casa de manhã… ou numa música que a gente ouve no caminho pro trabalho… no bom dia que a gente dá pra um desconhecido… e até numa oração que a gente faz pra agradecer o dia ou ajudar alguém que esteja precisando de boas vibrações. Então, work hard but don’t forget to live! Ah! Essa semana tive uma conversa muito séria com meu guia espiritual sobre as redes sociais… e a gente chegou à conclusão de que o mundo de fato tá patologicamente mega-afetado. (Ai, meudeusdocéu, será que acertei o uso do hífen?) Enfim, a gente vai começar a se preparar psicologicamente pra abandonar o Facebook também. Pra abandonar um vício você precisa diminuir gradativamente o número de vezes que você usa a coisa. Em aproximadamente 9 meses você constrói um “não hábito” na sua rotina. Quase tudo na vida pode ser construído, reconstruído, reestruturado, restabelecido ou reabilitado no mesmo tempo de uma gestação. People are awesome! Quando estiverem perdidos, olhem pras estrelas. Boa semana! 😉
