FOME RONDA A FAMÍLIA DE ISOLETE EM TORRES

Nos últimos meses, em meio à crise intensa causada pelo coronavírus, ela viveu um alento: o auxílio emergencial que a filha recebeu colocou carne na mesa da família. No entanto, enquanto o Governo segue mergulhado nas incertezas que rondam o futuro do novo Bolsa Família, ela tem outra preocupação: o medo da fome.

(Foto meramente ilustrativa - fonte: http://www.justicadesaia.com.br)
28 de outubro de 2020

 

Isolete Florentino: seu marido funcionário público municipal, afastado do trabalho por motivo de doença. Moram com eles a filha separada e o neto, filho com esposa e dois filhos, ambos desempregados e um futuro nebuloso pela frente. Nos últimos meses, em meio à crise intensa causada pelo coronavírus, ela viveu um alento: o auxílio emergencial que a filha recebeu colocou carne na mesa da família. No entanto, enquanto o Governo segue mergulhado nas incertezas que rondam o futuro do novo Bolsa Família, ela tem outra preocupação: o medo da fome. “Ô meu Deus, como é que vai ser a nossa vida no ano que vem? Logo agora que tava melhorando”, lamenta, enquanto lava roupa.

Isolete é um exemplo da angústia vivida por milhões de brasileiros diante do fim previsto dos pagamentos do benefício, em dezembro. Com paralisia de um lado devido a um AVC, que a impede de fazer alguns tipo de trabalho, que ainda lhe obriga a fazer revisões frequentes em hospitais públicos.

Antes da pandemia, quatro pessoas viviam na casa de Isolete ― um imóvel muito simples com dois pequenos quartos, um vão na entrada, um banheiro e sala/cozinha, quase sem mobilia. A família inteira se mantinha com uma renda mensal do marido. As crianças estavam todas na escola.

Quando o isolamento social foi decretado pelo Governo para proteger a população do novo coronavírus, um de seus filhos que cumpria pena no presídio foi posto em liberdade e veio morar com mulher e dois filhos… o medo da fome começou a rondar a família. “A gente procurava recurso e não tinha de onde tirar. Criança quando chega a hora de comer, quer a comida. Chora porque não entende. Não sabia o que a gente ia fazer”, conta Isolete. A renda garantida da família naquele momento era insuficiente. E já viviam uma situação de escassez de comida.

Com a pandemia, ela precisou deixar de sair porque precisava se proteger diante da sua condição de saúde e do marido (que fica só de cama). Também tinha que cuidar das crianças em tempo integral, já que as aulas presenciais haviam sido suspensas.  “Eu tinha muito medo de pegar essa doença e morrer. Se isso acontecesse, o que ia ser desse povo todo que mora comigo? Depois que marido ficou depressivo, tudo quem resolve sou eu”, diz.

Isolete ainda precisa continuar em casa com as crianças (netos, todos menores) porque as aulas presenciais das escolas públicas ainda não foram retomadas. “Não sei se vou conseguir manter a mesma quantidade de comida na mesa. É que o preço de tudo aumentou“, comenta, próximas ao portão de casa. “O quilo do arroz já está cinco reais e o litro de óleo, sete. Quando não tiver mais doação de cesta básica de pessoas que vem nos ajudando neste período, como a gente vai comprar isso pra alimentar nove pessoas?”, questiona “Tenho medo de voltar a não ter como comprar nem ovo“.

 

CENTRO – Comunidade da região central de Torres está sugerindo ao órgão competente da prefeitura a colocação de uma placas proibindo estacionamento de ônibus, caminhão e motorhome na  Avenida Barão do Rio Branco – principal acesso da cidade; Pedem providências quanto ao reparo nas Ruas Bento Gonçalves e Rua Firmino Paim e Hercílio Luz.

 

IGRA – Moradores do bairro pedem para que prefeitura estude viabilidade de  colocação de camada de asfalto na Rua Hercílio Farias Alves; colocação de um quebra-molas ou redutores de velocidade na Rua Carlos de Souza; Limpeza do valo do balonismo, moradores da zona norte do bairro. Moradores tem esperanças de que a próxima gestão da prefeitura faça a tão sonhada praça dos Mangues, há anos reivindicada; em 30 de setembro, foi aprovada a redação final do projeto de lei (PL) 31/2019 –  que autorizava a prefeitura fazer venda de um terreno de sua propriedade, na Praia Grande, sendo que estes recursos auferidos pela venda seria utilizados para a compra de um terreno para abertura de rua fazendo ligação entre os bairros Igra Norte e Getúlio Vargas. Moradores aguardam ansiosos.

 

CAMPO BONITO – Moradores reivindicam a Instalação de lombadas na Rua dos Monteiros.; solicitam melhorias na iluminação pública e colocação de material na Rua Estrada BR-101, em toda sua extensão; solicitam ao Poder Executivo providências quanto ao patrulhamento, e colocação de material, troca de lâmpadas na Rua Damásio, Br 101, Bairro Campo Bonito, Km 8

 

Sugestões e reivindicações podem ser enviadas para daspe@terra.com.br     ou Rua Coronel Pacheco, 985.

 




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