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MERECIDÍSSIMA LEMBRANÇA
Os Vereadores do MDB Igor Beretta e Dilson Boaventura assinaram conjuntamente um pedido do encaminhamento de uma MOÇÃO DE PESAR, em nome da Câmara torrense, e manifestando solidariedade aos familiares de EDEMAR CINCINATO PEREIRA, pelo seu falecimento ocorrido na semana passada.
Trata-se do pai do ex-vereador Alessandro Bauer Pereira, ex-vereador que já concorreu com ótimas participações em duas eleições para Prefeito em Torres, além de ter carisma a ponto de ser simpático a todos, independente de agremiação partidária ou viés ideológico.
A Coluna se solidariza com a atitude merecida de seus colegas de partido. O Alessandro é fiel aos valores familiares e fiel ao MDB, o que sugere que a perda foi importante para ele. Pessoa fiel é pessoa humanista.
ARTESANATO E BALONISMO COMBINAM
O vereador de Torres Gimi (PP) requereu oficialmente, através de seu gabinete, que a prefeitura de Torres disponibilize espaço coberto e gratuito para no mínimo 20 artesãos locais no local onde acontecerá o 33º Festival Internacional de Balonismo. O vereador mantém sua opinião sobre o tema, mesmo após um projeto de lei de sua autoria ter sido vetado pela municipalidade por causas de vício de origem.
Concordo com o vereador sobre sua luta para subsidiar espaço para o artesanato local, principalmente por ser em um evento de Turismo. Artesanato Local e Turismo se combinam em qualquer destino do mundo. É uma síntese do conceito de Turismo Cultural de qualquer lugar, mesmo se este lugar (como Torres) trabalha mais no conceito de Turismo Comercial, fornecendo conforto e estrutura para os visitantes ao invés de oferecer o conforto e a infraestrutura tradicional como fazem locais mais rústicos de praia como Ilhas caribenhas, algumas praias de Santa Catarina e etc., que apostam de forma afirmativa no Turismo Cultural.
Mas concordo também com a prefeitura, em não tornar o espaço para artesãos uma obrigação por lei, porque o financiamento do balonismo pode precisar caminhar cada vez mais para a terceirização do evento, onde Torres poderá até GANHAR DINHEIRO vendendo a exploração dos espaços, ao invés de GASTAR muito como hoje…
O Balonismo de Torres tem que estar livre de penduricalhos públicos para poder ser oferecido para empresas de promoção de eventos. Ganhar dinheiro com o evento mantendo sua grandiosidade e foco é a vitória da eficiência técnico-administrativa.
OTIMISMO OU PESSIMISMO?
O vereador torrense Vilmar dos Santos Rocha (União Brasil) formalizou um Pedido de Providências ao poder executivo (Prefeitura) pedindo afinal que se instale uma TELA DE CONTENÇÃO OU RECURSO SIMILAR no entorno das pedras próximas à SANTINHA, no caminho que liga a Prainha a Praia da Cal, para proteger os transeuntes de possível queda de pedregulhos. Cabe lembrar que o lugar está no fecha e abre e fecha faz tempo, por alegações de risco de desabamento de pedras.
Que eu saiba, não há registros de desabamento de pedras lá no lugar, pelo menos que tenha chamado à atenção. Já houve outro momento que o assunto virou polêmica e que afinal ficou proibida a entrada de veículos pesados na via que leva ao topo do Morro do Farol (o mesmo da Santinha). E não houve nenhuma proibição de passagem no Caminho da Santinha, então.
Minha opinião é de que se deva fazer um monitoramento do lugar por pessoas tecnicamente experientes e isentas de ideologias (que não sejam filiadas em partidos políticos), que deem um diagnóstico e que ASSINEM o documento. E, em cima destes diagnósticos, deixa-se aberta ou deixa-se fechada a passagem de pedestres de uso principalmente turístico.
Na pandemia de Coronavírus tinha pessoas (inclusive médicos) que achavam que, na crise, o isolamento social deveria ser TOTAL. Por outro lado tinham médicos e sanitaristas que achavam que não precisava sequer utilizar máscaras de forma obrigatória: a vida continuava e quem tivesse mais medo ou suscetibilidade a vírus que utilizasse a mascara. Tiveram PAISES desenvolvidos inclusive que utilizaram esta prática mais “otimista”, eu diria, e que os números foram parecidos com outros mais “pessimistas”.
Lá na Santinha acho que sempre haverá risco de cair uma pedra do morro, como há em qualquer morro. Portanto, a menos que tenha um processo em andamento de desabamento, o lugar deveria ficar livre e ter avisos de não utilizar em dias de chuva, por exemplo… Mas se tiver um geólogo que assine que é IMINENTE a quadra de pedras no lugar, que se interdite para sempre.
Se não, o lugar vai ficar polarizado, entre otimistas e pessimistas…