O vereador de Torres Silvano Borja (PDT) postou em sua rede social, e repetiu o assunto em seu espaço de tribuna na segunda-feira (12/9), denunciando o abandono da antiga Escola Municipal localizada no bairro Campo Bonito, junto ao posto Petrobrás, na agulha que o bairro possui paralela à BR-101. Outros vereadores também falaram sobre o assunto, todos (inclusive da base aliada do governo Carlos) achando que alguma coisa deve ser feita no local. Ideias como a colocação da casa mortuária, posto de Saúde e etc. já foram dadas na Câmara nas ultimas três legislaturas (porque é o tempo que o prédio está desativado), mas nada foi feito…. não sei se por problemas jurídicos ou simplesmente porque é um prédio público ocioso, uma mazela que infelizmente se repete em todos os governos do Brasil.
A noticia boa sobre o assunto é a de que a escola não foi abandonada por nada. Ela foi deixada de lado por ser substituída por uma escola novinha, ainda no Governo João Alberto, o que é de se comemorar (porque a nova escola é grande, tem ginásio esportivo, estacionamento e tem também uma EMEI -creche junto). Está servindo muito bem os torrenses dos bairros nos arredores, além do próprio Campo Bonito.
Mas a notícia ruim é a de que o local está sendo dilapidado, como também denunciaram os vereadores. Janelas, portas, telhas e etc. estão sendo retirados por “cidadãos”, uma prática criminosa considerada pela sociedade como normal, quando estes “cidadãos”, em alguns casos pais de família, roubam prédios depois de saberem que estão abandonados. E se gabam em casa com os filhos, ainda, acho… Que pena… Que educação para os filhos né?
A escola está desativada desde 2011, final do segundo mandato do governo João Alberto, governo que entregou a escola nova. Mas todo o governo Nílvia (2013/2016) e seis anos do governo Carlos Sousa (2017/2022) se passaram e nada foi feito por lá.
Só que, pelo que eu me lembre, há pelo menos mais três imóveis no mesmo estado e pelo mesmo motivo em Torres. O mais antigo é o da cooperativa Corlac, no Campo Bonito, desde o século passado (anos 1990). O segundo, a cooperativa de pesca que sequer funcionou por alguns meses e faliu, no bairro Salinas (desde 2008). O terceiro é o da antiga escola Cenecista, no Morro do Farol.
Não sei por que o setor público insiste em acumular imóveis sem uso. Se fossem da iniciativa privada, eles já estariam sendo utilizados por outros depois da venda ou do aluguel, consequentemente não estariam sendo dilapidados como foram os de Torres.
FINALMENTE A PONTE
Após várias tentativas nos últimos dez anos, foi finalmente inaugurada a ponte que liga a cidade de São João do Sul a cidade de Torres, na comunidade do Rio Verde.
Conforme informou o prefeito de São João do Sul, Moacir Teixeira, trata-se de um sonho se realizando e que beneficiará produtores rurais dos dois municípios – principalmente de Arroz, pois a pode encurta caminho para que a produção seja escoada para o RS ou para SC.
A obra finalmente foi concluída com recursos do governo do Estado de SC. Mas vereadores e antigos secretários municipais de Torres tentaram antes verbas em Brasília para a ponte, o que acabou não se concretizando.
“OS HUMILHADOS SERÃO EXALTADOS” (Vereador Gimi – PP)
Esta foi a fase dita pelo vereador Gimi (PP) na sessão da Câmara realizada na segunda-feira, dia 12 de setembro. Ele se referiu (sem citar nomes) às acusações diversas feitas por um vereador da oposição de Torres, nas redes sociais, quando da blitz da polícia em operação que investiga irregularidades em licitações de Torres acontecida há duas semanas.
É que, conforme o mesmo vereador Gimi, os dois secretários da prefeitura (citados por este vereador oposicionista da Câmara de Torres) não foram indiciados na operação, o que sugere que houve erros da polícia nas ações restritivas ligadas aos executivos torrenses. Esta seria a exaltação da inocência perante a humilhação das acusações vazias, para Gimi.
ROTATIVO COM PREÇOS APROVADOS PELA CÂMARA?
Em seu espaço na tribuna da Câmara de Torres também na segunda (dia 12), o vereador Rogerinho disse que está atento ao PREÇO a ser cobrado dos motoristas no Estacionamento Rotativo, projeto de lei que já está dentro da Casa Legislativa torrense para ser votado e que pode ser emendado.
Mas Rogerinho defende que esteja grifado em lei, ou que seja pelo menos prometido pelo Poder Executivo, que a partir da instituição do sistema de estacionamento pago no centro de Torres (em breve), todo e qualquer aumento das tarifas tenham que passar por autorização parlamentar através de votação dos vereadores torrenses.
O vereador também defende que o estacionamento seja implantado somente em UM LADO DAS VIAS, deixando em todas as ruas opções de estacionamento pago e gratuito – o que para ele uma questão mais conservadora de mudança de paradigma, uma vez que a população irá passar por uma mudança de hábito por conta do estacionamento rotativo.
ALTURA DE PRÉDIOS É SECUNDÁRIA NO PLANO DIRETOR
Na primeira das duas reuniões da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Torres (Asenart), que busca debater a proposta da Revisão do Plano Diretor de Torres, dentre outras várias afirmações e debates inteligentes que surgiram no encontro da UCS (na quarta-feira) houve a declaração do presidente da associação torrense, engenheiro Marco Antônio Machado, que afirmou peremptoriamente que “a cidade de Torres não tem mais como crescer a não ser de forma vertical” (pra cima através de prédios de apartamentos).
“Temos o rio, à esquerda, o Parque e as dunas, à direita, o mar na frente e a BR 101 atrás”, lembrou o engenheiro. Ele e o grupo participante do debate sinalizaram que é preciso rever a necessidade de mais recuos nas edificações, e que haja ‘conversa’ entre o Plano Diretor Urbano com os planos de Saneamento, Escoamento pluvial e Viário – relações que demandam muito mais atenção dos que vão aprovar o Plano Diretor (no caso os vereadores) do que a altura dos prédios da zona 8, atualmente o tema polêmico.
