Na quarta-feira, dia 7 de setembro, se comemorou os 200 anos da Independência do Brasil. Há 200 anos, o Brasil passaria a ser soberano em suas decisões, sem obrigatoriamente ter de pedir a aprovação de Portugal para exercer esta soberania. Portugal, que ‘conquistou’ o território brasileiro no ano de 1500, não mais tinha ingerência nos rumos de nossa nação.
É que o Brasil conquistou sua LIBERDADE de fazer o que queria na gerência da nação, embora, por outro lado, tenha recebido a responsabilidade de defender o povo de riscos institucionais, o que fazia Portugal antes (ou que pelo menos deveria).
Não há independência sem Liberdade. E não existe liberdade sem responsabilidade. De preferencia a responsabilidade de propiciar a Liberdade do povo cada vez mais facilmente, liberdade de escolha, de opinião e de exercício da propriedade conquistada.
QUANTO MENOS ESTADO É NECESSÁRIO NAS VIDAS, MAIS LIBERDADE EXISTE
A independência e a Liberdade são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS à autonomia dos seres. E o Estado em uma república existe para propiciar aos povos a possibilidade de viver sem que outras pessoas retirem sua liberdade de escolha de forma compulsória: Isto pode se chamar de Segurança.
Mas a autonomia das pessoas de uma nação é INVERSAMENTE PROPORCIONAL à presença do Estado em suas vidas. Como pais na vida de filhos, o Estado deve trabalhar para aos poucos liberar as individualidades para que tenham autonomia de usufruir de sua liberdade exercitando sua responsabilidade de autoatendimento, sem necessidade de ajudas constantes.
A palavra auto sustentabilidade aí é essencialmente necessária, para que haja a compreensão dos seres sobre sua verdadeira liberdade. Enquanto qualquer ser depender de qualquer outro ser para exercer sua liberdade de escolha, a liberdade verdadeira ainda não será alcançada, portanto não está existindo auto sustentabilidade. Penso que quanto mais os povos tiverem dependência da presença do Estado em suas vidas, maior será a distância para a conquista de sua verdadeira liberdade, liberdade esta que deveria ser o principal motivo do trabalho do mesmo Estado perante os povos.
DESFILE DE INDEPENDÊNCIA MOSTRA SOBERANIA?
O desfile do 7 de setembro de 2022 foi similar aos desfiles que têm tido em anos anteriores (antes da pandemia de Covid-19). Os equipamentos e os recursos humanos do Exército defendem nossa nação de invasões, tanto de fora quanto de dentro do país. Justamente a Segurança que é a maior função institucional do Estado, que é ainda dividido em nacional, estaduais e municipais.
Só que o governo RETIRA do povo atualmente 40% de tudo que é produzido na nação. Ou seja, a proteção do Estado custa em impostos aos cidadãos 40% de seu trabalho. E isto é longe de ser conceito de liberdade e soberania pessoal. O Estado brasileiro pode ser livre de favores e de proteção do resto do mundo, mas o povo brasileiro ainda tem que pagar para ser parte deste país, uma espécie de dependência forte e cara dos poderes constituídos perante a cidadania.
Independência do Estado tem, sim. Mas o povo que precisa pagar 40% do que produz para usufruir desta independência não pode se achar livre nem independente.
Em minha opinião, o Estado Brasileiro, representado através dos governos, deveria caminhar cada vez mais para a diminuição dos impostos cobrados da população. Quanto mais se paga imposto, menos liberdades têm de escolha, isso porque não podemos decidir aonde vão os recursos cobrados (compulsoriamente) de nós, simplesmente para fazermos parte da nação. Temos direitos somente de votar em uma proposta de governo para isto.
Se um dia as pessoas tiverem realmente direito a decidir onde estudar, onde tratar a saúde, como se sustentar e de que forma, poderíamos aí sim estar caminhando mais para a verdadeira Soberania. Ser soberano não é ter um estado soberano. Ser soberano é ter liberdade para decidir, o que, onde e quem iremos escolher para prestar serviços para nós, sem depender do estado. Só que no Brasil parece que o entendimento é o contrário: parece que quanto maior for a dependência das pessoas pelo estado mais a vida fica melhor, o que para mim é o antônimo do conceito de soberania e de liberdade.
ILDEFONSO BROCCA DEVE SER O NOME DE GALERIA DA CÂMARA DE VEREADORES DE TORRES
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Torres irá formalizar (caso seja aprovada lei), a denominação oficial da “galeria Ildefonso Brocca”- de imagem dos presidentes da Casa Legislativa torrense em sua história.
Brocca foi vice-prefeito de Torres entre os anos de 1993 a 1996, na administração de Clóvis Webber Rodrigues, e depois novamente entre 2013 a 2016, enquanto Nílvia Pinto Pereira foi prefeita. Na sua carreira política, ainda esteve à frente da Câmara Municipal de Vereadores de Torres por quatro legislaturas, sendo presidente no ano de 2012.
Mesmo sendo sempre filiado ao PP, desde a época que o partido se chamava ARENA, Ildefonso tratava assuntos institucionais de forma ética, colocando os interesses da municipalidade acima de interesses pessoais ou ideológicos, o que o tornou – após sua morte – um cidadão a ser destacado no futuro por sua biografia, como faz a Câmara Municipal ao denominar a galeria com seu nome.