NOVA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DE TORRES DEVE FICAR COM A BASE ALIADA

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

21 de dezembro de 2020
Por Fausto Júnior

No dia 4 de janeiro, primeira sessão da nova nominata da Câmara de Torres, eleita no pleito de 15 de outubro, como sempre terá a eleição da Mesa Diretora da Casa Legislativa. São somente três vereadores que estão na nominata após serem reeleitos, portanto que têm experiência prática nos trâmites da Câmara. São eles em ordem alfabética: Fábio da Rosa (PP) – eleito para o 3º  mandato, Gimi (PP) – eleito para o 7º mandato e Rogerinho (PP) – eleito para o 4º mandato.

Os outros 10 nomes que estarão representando os partidos políticos na Casa Legislativa torrense na legislatura 2021/2024 não têm esta expertise, pelo menos prática. Somente o vereador Silvano Borja (PDT) que como suplente ocupou o cargo por pequenos períodos, substituindo o vereador Dê Goulart na legislatura que se encerra no dia 31,  pode-se dizer que tem, mas foram duas passagens rápidas. Além desta experiência, a “Nova Câmara” de Torres têm mais três nomes eleitos que já ocuparam cargos de Assessor Parlamentar em gabinetes: Alexandre Negrini, o Ninja (Republicanos), Igor Bereta (MDB) e Dílson Boaventura (MDB– mesmo sendo por pouco tempo). Os outros sete nomes não têm experiência prática, pelo menos que seja pública.

Nos bastidores, as informações dão conta que três nomes do PP (partido do prefeito Carlos Souza e do vice-prefeito Fábio Amoretti) estão reivindicando a presidência da Mesa Diretora. Em ordem alfabética: Carla Daitx, Fábio da Rosa (atual presidente) e Gimi. Portanto:

1 – É legítima a reinvindicação do PP por ser a maior bancada da Câmara, embora isto nem sempre seja a realidade e não seja uma obrigação.

2 – São dois nomes com experiência legislativa prática (Fábio e Gimi) e um nome sem experiência prática (Carla).

3 – É legítima a reinvindicação de Carla Daitx de ser a primeira presidente da Câmara na legislatura por ter tido a maior votação entre todos os eleitos no pleito, além de ser mulher – o que diz a ciência, que  sempre  entra com preconceitos nos páreos contra os homens.

Também nos bastidores, não chegou à coluna nenhuma informação sobre uma chapa formada por vereadores que não são da base aliada, mas que formam a maioria na Câmara (sete nomes entre treze), o que seria uma forma rápida de inaugurar a Câmara de 2021 com um presidente oposicionista, mas que  o grupo é muito eclético de partidos. Portanto, acho que as várias bancadas na Câmara (PP, MDB, PDT, Republicanos, PSDB, PSB, PSD, PSL e PT) irão acabar somente votando, ou em uma chapa entre duas feitas pela base aliada do governo Carlos – o que sinalizaria uma divisão, o que não é bom para o prefeito – ou votando na chapa de consenso, ou seja, uma votação “pro forma”. Mas isto é uma especulação da coluna, deixa-se bem claro.

 




Veja Também





Links Patrocinados